Disputa interna
Jayme afirma ter apoio de Dilmar e Botelho para suplência de Julio
A discussão dentro do DEM sobre o apoio da sigla nas eleições para o Senado, em novembro, está longe de terminar. Depois de ter desistido do pleito, Julio Campos tenta a autorização para ser suplente de Nilson Leitão (PSDB), mas para isso precisa da autorização do partido para a coligação, na convenção de 11 de setembro. Segundo Jayme Campos, a suplência tem apoio dos deputados Dilmar Dal Bosco e Eduardo Botelho – que até então não se posicionou na disputa.
“É um direito do Júlio Campos ser suplente da outra chapa. Não existe proposta de outro candidato oferecer cargo de suplente para Júlio. Acho que o Júlio, com a sua trajetória, sua biografia, merece o mínimo de consideração e respeito”, argumenta Jayme.
Na disputa do DEM, Mauro Mendes defende que o partido não faça coligações e cada político apoie quem desejar nas eleições ao Senado. Já os irmãos Campos propõem a coligação com o PSDB, com a suplência na chapa. A decisão nesses casos depende de votação por maioria simples.
“Aquele que obtiver mais votos, seja para coligar, seja para liberar, tem que respeitar a decisão. Isso é uma decisão clara. Da minha parte sim, do Júlio, do Dilmar Dal Bosco e do Botelho, que também aprova o nosso projeto, em que pese o compromisso dele de apoiar talvez outro candidato, mas na convenção ele acha o direito de Júlio Campos líquido e certo”, afirma Jayme.
Mesmo com a disputa dentro do partido, Jayme garante que não existe um racha no DEM e sim divergências que fazem parte de uma democracia. “Tem uns que são mais simpáticos ao Jayme e outros ao Mauro. O que há é uma pretensão de um lado e outro lado. O que há é uma pretensão justa. Nada mais justo é o Júlio Campos ser candidato a suplente de senador”.
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