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Segunda - 31 de Agosto de 2020 às 10:53
Por: Mikhail Favalessa/RD News

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A Polícia Federal pediu para ampliar o objeto de uma investigação mantida contra a ex-senadora Selma Arruda e seu ex-suplente Gilberto Eglair Possamai na Justiça Eleitoral. Eles são investigados por aliciamento eleitoral em um inquérito decorrente das provas encontradas na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que culminou na cassação do mandato e declaração de inelegibilidade por oito anos de ambos.

Marcos Oliveira

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Selma Arruda teve o mandato cassado por caixa 2 e abuso de poder econômico em 2018

O pedido da PF foi encaminhado à 51ª Zona Eleitoral, onde o inquérito tramita. Essa é a unidade do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) que recebe processos de crimes comuns conexos com crimes eleitorais. O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira encaminhou, na quinta (27), o pedido ao Ministério Público Eleitoral, que deve dar parecer sobre a ampliação da investigação.

Na AIJE, a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) identificou um “contrato de mútuo”, um suposto empréstimo, de R$ 1,5 milhão firmado entre Selma e Possamai. De acordo com as investigações, Selma não teria dado garantias suficientes e não teria capacidade financeira para quitar a dívida. Para a PRE, o valor teria servido como uma “compra” da vaga de suplente para Possamai.

Outros valores foram doados por Possamai e sua esposa, Adriana Krasnievicz Possamai, totalizando R$ 3,1 milhões investidos na campanha vitoriosa de Selma em 2018. O mandato foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro de 2019 por caixa 2 e abuso de poder econômico, e ela deixou o Senado em abril deste ano. Carlos Fávaro ocupa o cargo de maneira temporária e haverá eleição suplementar ao Senado em novembro.





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