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Sexta - 04 de Setembro de 2020 às 14:46
Por: Da Assessoria

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A crise econômica provocada pela Covid-19 parece ter perdido força e não tem mais afetado tanto o bolso das famílias cuiabanas. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada no mês de agosto pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT), apresentou o segundo recuo consecutivo e atingiu 69,8%.

O patamar atual é 4,9 pontos percentuais menor do que o registrado em junho de 2020 (74,7%), período em que a pesquisa apresentou o maior resultado desde o início da pandemia. Na comparação anual, o índice está 5,1 pontos percentuais maior do que o verificado em agosto de 2019 (64,7%). “O auxílio do governo federal contribuiu, positivamente, para a recuperação do consumo, auxiliando no pagamento de despesas dos cuiabanos”, disse o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.

O uso do cartão de crédito lidera como principal tipo de dívida das famílias, com 68,2%, uma queda na comparação com o mesmo período do ano passado (71,7%). Os carnês aparecem em segundo, com 34,8%, e, em terceiro, o financiamento de carro, com 8,1%.

Inadimplência

Com relação ao número de endividados com contas em atraso e que, portanto, tornaram-se inadimplentes, o ritmo também foi de queda, saindo de 42,4% registrado em junho, passando para 41,5% no mês seguinte, até aos atuais 38,1% em agosto. No entanto, o percentual ainda é maior se comparado a agosto do ano passado, quando atingia 31,9% das famílias.

Já sobre a parcela daquelas que declararam que não terão condições de pagar as dívidas, a queda foi menor no mesmo período, de 17,2% em junho, para 17,1% em julho e, agora, com 15,7%. Este resultado é o único inferior na comparação anual da pesquisa, quando, em agosto de 2019, o percentual estava em 15,9%.

Capacidade de pagamento

A parcela da renda comprometida com dívidas também acompanhou o ritmo de queda dos últimos meses, de 25,3% em junho – maior patamar no ano –, para 24,3% em julho e 23,5% em agosto, se aproximando do valor registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 22,8%.





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