Sem nome a prefeito de Cuiabá
“O DEM não perde; mostramos maneira diferente de fazer política” Presidente da AL minimizou decisão do DEM em lançar apenas nomes a vice-prefeito em Cuiabá e VG
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM) defendeu a escolha de seu partido em lançar nomes para cargos secundários na disputa eleitoral de Cuiabá e Várzea Grande - as duas maiores cidades do Estado.
Membros do Democratas têm criticado a decisão. na Capital, o partido escolheu o vereador Marcelo Bussiki como vice na chapa do apresentador de TV Roberto França (Patriota). Já na Cidade Industrial, lançou José Hazama como vice na chapa de Kalil Baracat (MDB).
Botelho foi questionado se o DEM não perderia o protagonismo com essa falta de representação, posto que é o partido com mais filiados no Estado e que tem o governador Mauro Mendes como principal liderança. O deputado negou.
O DEM não perde nada. O DEM está mostrando uma maneira diferente de fazer política
“O DEM não perde nada. O DEM está mostrando uma maneira diferente de fazer política. Que não é aquela política de ‘Eu quero tudo para mim’ ou ‘Só eu que sou bom’. Não, o grupo é bom”, afirmou.
“Em Várzea Grande, nós escolhemos Kalil Baracat. Ele não é do DEM, mas é correligionário. É do grupo que elegeu Mauro Mendes, que elegeu Jayme Campos. Então por que não ele? Em Cuiabá, avaliamos que o melhor nome era de Roberto França. Tem um histórico de grande prefeito, histórico de honestidade. Então, po rque não trabalharmos com ele?”, questionou.
Para Botelho, o partido mostrou não ter problemas em trabalhar o nome de um "bom candidato", independente de sigla partidária.
De acordo com levantamento feito pela direção estadual do DEM, foram lançados 62 candidatos a prefeito e 42 a vice.
“Essa é a conclusão que chegamos. O DEM não tem problema nenhum em trabalhar com qualquer um do grupo que seja bom, que vai trabalhar para dar resultado ao povo, que seja honesto para nós colocarmos a disposição da população”, completou.
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