Um levantamento feito pela Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo em parceria com a Fapesp aponta que a maioria das drogas sintéticas consumidas no Estado não contém a metilenodioximetanfetamina (MDMA), o princípio ativo do ecstasy, informa a edição deste domingo do jornal Folha de S. Paulo. Segundo o estudo, em apenas 44,7% a substância foi encontrada, enquanto os outros comprimidos eram compostos por outras 20 substâncias, algumas delas achadas em remédios de emagrecimento e anestésicos de cavalo, além de anfetaminas e metanfetaminas.
O levantamento foi feito a partir da análise de 150 apreensões efetuadas pela polícia de São Paulo entre agosto de 2011 e julho de 2012. Todos os comprimidos apreendidos analisados possuíam a mesma embalagem visual do ecstasy. De acordo com o estudo, 22% das drogas sintéticas analisadas eram compostas por metanfetaminas. Segundo a Folha de S. Paulo, não havia relatos de consumo desta droga no Brasil até dois anos atrás. Ao contrário do ecstasy, a metanfetamina causa dependência. Esta droga possui efeitos parecidos com a cocaína, incluindo aumento da ansiedade, agitação, insônia e agressividade, enquanto o ecstasy é conhecido por trazer a sensação de prazer, sociabilidade e aumento da energia física e autoconfiança.
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