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Sábado - 11 de Agosto de 2012 às 18:29
Por: Catarine Piccioni/De Brasília

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Dados da Câmara dos Deputados mostram que a atuação do deputado federal Pedro Henry (PP) pode ser considerada pouco produtiva na legislatura atual (2011-2015). Apesar de ter sido barrado pela lei da Ficha Limpa sob acusação de compra de votos, ele conseguiu efetivar sua reeleição para o quinto mandato na Câmara, mas optou por continuar no comando da secretaria de Saúde de Mato Grosso, reassumindo o posto em Brasília (DF) em novembro de 2011. De lá para cá, Henry não apresentou projetos e se limitou a fazer três requerimentos. Também não foi designado relator de nenhuma proposta no período.

O site da Câmara também não registra nenhum discurso proferido pelo parlamentar, que obteve 81,4 mil votos nas eleições de 2010 e atualmente enfrenta o julgamento do mensalão, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) desde o dia 2.

Em relação à assiduidade, em 2011, o pepista marcou presença em 12 das 14 sessões deliberativas realizadas enquanto ele exercia o mandato naquele ano. Neste ano, de 62 sessões deliberativas, ele faltou a 15, mas justificou a ausência. De 40 votações registradas no banco de dados da Câmara referentes à legislatura atual (até o início de julho), Henry não votou em seis e não participou de sete – o banco apresenta algumas lacunas, deixando de registrar diversas votações.

Titular da comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, em 2012, o deputado faltou a 30 das 37 sessões até o início de julho, sem justificar a ausência. 

Gastos

Já no que tange à cota parlamentar, do início do mandato até o início de julho, Henry gastou R$ 96.135,82, sendo R$ 714,44 para consultorias/ divulgação, R$ 80.882,72 para transportes/ estadas e R$ 14.538,66 para itens diversos.

No ano passado e neste ano, Henry utilizou a verba indenizatória para combustíveis e lubrificantes (R$ 300/ R$ 20.925,87, respectivamente), emissão de bilhetes aéreos (R$ 3.919,85/ R$ 19.912,52), fornecimento de alimentação (R$ 17/ R$ 1.062,20), hospedagem (R$ 529/ R$ 5.365,59), passagens aéreas e fretamento de aeronaves (R$ 1.555,24/ R$ 19.783,47), serviços postais (R$ 125,60/ R$ 588,84) e telefonia (R$ 2.107,24/ R$ 12.430,92). No primeiro semestre deste ano, o parlamentar gastou R$ 7.511,60 com locação de veículos automotores ou fretamento de embarcações.

A reportagem tentou contato com o parlamentar, mas não obteve êxito. Em contato prévio, a assessoria informou que ele não comentaria o tema.






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