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Terça - 10 de Novembro de 2020 às 18:20
Por: Bianca Fujimori/Mídia News

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A Gazeta

O ex-deputado estadual e federal Ricardo Corrêa, de 78 anos, morreu nesta terça-feira (10) em decorrência do coronavírus.

Ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, há cerca de 30 dias. No entanto, não resistiu ao vírus.

Agricultor e pecuarista, Ricardo foi eleito como deputado estadual pelo extinto partido Arena em 1973.

Como deputado federal, ele assumiu entre 1993 e 1994, após o então deputado Joaquim Sucena pedir licença.

Corrêa também foi secretário de Estado na na gestão do ex-governador Júlio Campos.

Ele também foi diretor do DNIT em Mato Grosso. Ele esteve cotado para disputar a Prefeitura de Barra do Garças em 2020.

Biografia

Ricardo José Santa Cecília Corrêa nasceu em Uberlândia (MG) em 7 de agosto de 1942.

Em 1975 filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que deu sustentação ao regime militar instaurado em abril de 1964.

Em 1978, formou-se em direito pela Faculdade Anhanguera de Ciências Humanas, de Goiás.

Ainda nesse ano, em novembro, elegeu-se deputado estadual em Mato Grosso, tornando-se vice-líder do governo e vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça.

Após o fim do bipartidarismo, em novembro de 1979, e a consequente reorganização partidária, ingressou no Partido Democrático Social (PDS), agremiação que sucedeu a Arena. Entre 1981 e 1983 ocupou a primeira vice-presidência da Assembleia Legislativa.

Ainda em 1983, tornou-se secretário de Indústria, Comércio e Turismo durante o governo Júlio Campos (1983-1986). Deixou a secretaria em 1984 e ocupou a de Obras e Serviços Públicos.

Em 1986, tornou-se diretor financeiro da Telecomunicações de Mato Grosso. Ainda nesse ano, deixou o PDS e filiou-se ao Partido Liberal (PL).

Em outubro de 1990 concorreu à Câmara dos Deputados, ficando na suplência. No ano seguinte, transferiu-se para São Paulo, passando a chefiar o escritório de representação de Mato Grosso no Estado.

Em março de 1993, assumiu o mandato na vaga de Joaquim Sucena, integrando a primeira vice-presidência da Comissão de Desenvolvimento Urbano e Interior e, como suplente, as comissões de Agricultura e Política Rural e a de Constituição e Justiça e de Redação.

Deixou a Câmara em março de 1994, com o retorno do titular. Em outubro, disputou novamente um mandato de deputado federal, não obtendo sucesso.

No pleito de outubro de 1998, não concorreu a cargo eletivo. Na sequência, foi diretor de planejamento do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), sediado em Brasília.

Na eleição de novembro de 2006, fez outra tentativa de concorrer a uma vaga pelo Mato Grosso na Câmara dos Deputados, desta vez na legenda do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), porém novamente não obteve êxito.

Ele deixa a viúva Ieda Maria Catalano Correia e três filhos.





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