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Sábado - 14 de Novembro de 2020 às 10:15
Por: Thalyta Amaral/Gazeta Digital

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Nacionalmente, o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Social Liberal (PSL) são inimigos. O primeiro é liderado pelo ex-presidente Lula e de esquerda e o segundo elegeu o presidente Bolsonaro (sem partido) e é conhecido por ser de extrema direita. No entanto, em Mato Grosso as duas siglas se uniram para eleger prefeitos em duas cidades.

Para se ter uma ideia dessas diferenças, nacionalmente o PT defende a implatação de educação sexual nas escolas, o PSL é contra e a chama de "ideologia de gênero". Enquanto o PSL é a favor da privatização das empresas estatais, o PT se posiciona a favor do controle do Estado na economia, incluindo as empresas públicas.

Em Nova Guarita (897 km ao norte de Cuiabá), PT e PSL formam a coligação "Trabalho, Honestidade e Respeito", que tem como candidato a prefeito o policial militar Subtenente Aloísio (PSL), que trabalhou no Palácio Paiaguás durante os governo de Blairo Maggi (PP) e Silval Barbosa (sem partido).

A chapa em Nova Guarita tem como vice o agricultor Arlan Tomasi (PT), mas antes compunha a chapa como vice Cida Luna (PSB), que foi barrada pela Justiça Eleitoral por falta de quitação eleitoral.

A outra situação da união dos dois partidos em Mato Grosso ocorre em Nova Olímpia (207 km a médio-norte), na coligação "Unidos Somos Mais Fortes", que além do PT e do PSL tem também Pode, Republicanos, SD e PV.

Por lá o candidato à prefeitura é o advogado Pedro Rosa (PSL), que tem como vice Rosângela de Lira Pimentel Meneses, a Rosângela Enfermeira (PSL). Pedro já foi secretário de Finanças da Prefeitura de Sapezal.





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