Romney confirma Paul Ryan como vice na sua chapa à Presidência
O pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, escolheu o congressista Paul Ryan para vice em sua chapa, confirmou neste sábado a campanha de Romney.
"A escolha de Mitt para vice-presidente é Paul Ryan. Espalhem a notícia da volta da equipe da América", informou a campanha em mensagem de celular, confirmando informações já amplamente divulgadas de que o vice seria o deputado pelo Estado de Wisconsin, de 42 anos, presidente do Comitê Orçamentário da Câmara dos Deputados.
A expectativa é que Romney apresente oficialmente Ryan na manhã deste sábado no navio de guerra USS Wisconsin -- que já está desativado e, coincidentemente, tem o nome do Estado de Ryan, em Norfolk, no Estado da Virgínia.
O anúncio vai marcar o fim de meses de busca de um vice por parte de Romney para enfrentar a chapa democrática, do presidente Barack Obama e o vice Joe Biden, na eleição de 6 de novembro.
Romney inicia neste sábado um percurso de ônibus por Estados politicamente divididos, os quais ele precisa conquistar para vencer a eleição: Virginia, Carolina do Norte, Flórida e Ohio.
A opção por Ryan trará para o centro do debate a redução de gastos governamentais e a dívida pública.
Líderes conservadores, cada vez mais ansiosos com os rumos da campanha de Romney, vinham instando-o a deixar de lado figuras confiáveis, mas pouco inspiradoras, como o senador Rob Portman, de Ohio, e o ex-governador de Minnesota Tim Pawlenty, e defendiam a escolha de Ryan.
O deputado do Wisconsin é o preferido do bloco conservador Tea Party, movimento a favor da limitação do alcance do governo e da redução de impostos que ajudou os republicanos a conquistar a maioria na Câmara em 2010.
Mas a opção por Ryan atraiu de imediato a atenção para um plano orçamentário que ele propôs na Comissão Orçamentária, o qual inclui cortes polêmicos em programas governamentais de saúde para os pobres e idosos.
Os democratas estão ávidos por tratar do tema, especialmente na Flórida, onde vivem muitos idosos. O voto do Estado poderá ser crucial na eleição de novembro.
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