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Sexta - 20 de Novembro de 2020 às 10:15
Por: G1-MT

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Lacen tem capacidade para analisar dois mil testes RT-PCR — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Lacen tem capacidade para analisar dois mil testes RT-PCR — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Oito meses após o primeiro caso de Covid-19 registrado em Mato Grosso, a média móvel diária de novos casos volta a crescer e chegou a 640 casos por dia nesta semana, um aumento de 30% em relação a semana anterior. O número de mortes também subiu, passando para uma média de 17 mortes por dia, um aumento de 118% em relação as duas últimas semanas.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), houve atualização de óbitos, com a contabilização de mortes ocorridas em meses anteriores.

Em oito meses de pandemia, foram registrados 154.438 casos da Covid-19 em Mato Grosso e 4.073 mortes em decorrência da doença.

Ou seja, foram registradas 509 mortes e 19,3 mil casos, em média, por mês, desde o início da pandemia.

Até esta quinta-feira (19), 5.277 pessoas estão em isolamento domiciliar e 144.666 estão recuperadas.

A família do estudante Franclande Costa de Oliveira foi uma das que sofreu diretamente as consequências da Covid-19. O estudante perdeu o irmão, de 39 anos, para a doença.

"Ele deixou as duas filhas, a mulher e o sonho de ser advogado para trás. Não quero ver outras famílias chorando, sofrendo igual a nossa está, porque por mais que nosso irmão tenha se cuidado, não foi o suficiente para não pegar essa doença.

A fase mais crítica da pandemia em Mato Grosso foi entra junho e julho, quando o 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) das redes pública e privada ficaram ocupados.

A taxa de ocupação foi caindo, desde então, após medidas severas terem sido tomadas, como a quarentena obrigatória e maiores restrições.

Até esta quinta-feira (19), 34% dos leitos de UTI para pacientes com Covid-19 estão ocupados.

Apesar do toque de recolher ter sido suspenso em Cuiabá e no interior do estado e as festas e aglomerações terem voltado, o vendedor Marcos Rodrigues, que ainda faz fisioterapia pulmonar para se recuperar dos efeitos da doença, faz um apelo para a população.

"Tem que respeitar os profissionais, fazer o que eles estão pedindo, acreditar no trabalho deles. É a única maneira que temos para sair dessa situação.





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