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Sábado - 05 de Dezembro de 2020 às 11:18
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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Mayke Toscano/Secom-MT
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, afirmou que as dívidas contraídas pelo Governo para dar conta da realização da Copa do Mundo ajudaram a agravar a situação financeira, o que levou o Executivo quase ao “colapso” após o evento.

Segundo ele, o Executivo vinha, ao longo dos últimos 10 anos, gastando mais do que arrecadava, permanecendo “no vermelho” durante todo esse período. Por conta disso, de acordo com ele, a Lei Orçamentária Anual de 2019 previu um rombo de R$ 1,5 bilhão, ao invés de ter saldo positivo.

“Isso se agravou após a Copa do Mundo, inclusive, porque gerou um volume de dívidas financeiras para o Estado. A partir dali, também se perdeu o controle da folha de pagamento e nós tivemos, ao longo dos anos, um Estado que gastava da porta para dentro. Devia para fornecedores e prefeituras e não gerava investimentos, valor para o cidadão”, afirmou.

A partir dali, também se perdeu o controle da folha de pagamento e nós tivemos, ao longo dos anos, um Estado que gastava da porta para dentro

De acordo com Gallo, a situação apenas pôde ser revertida este ano graças aos atos administrativos tomados pela atual gestão, com o apoio da Assembleia Legislativa.

“Era um Estado que estava, no início de 2019, à beira da falência, quase quebrando, com mais de R$ 3,5 bilhões de dívidas nas ruas com fornecedores e até com servidores públicos, prefeituras e Poderes”, disse.

“Hoje, o Estado está com suas contas equilibradas em virtude de todo o dever de casa que foi feito por essa administração, controlando gastos, aumentando as arrecadações, cortando privilégios fiscais”, acrescentou.

Ele destacou que, como consequência, o Estado conseguiu destacar R$ 2,1 bilhões para investimentos na LOA 2021.

“Hoje temos um orçamento equilibrado, é um Estado que tem dinheiro em caixa e é por isso que no ano que vem vamos investir 12% da receita corrente líquida em obras e serviços para a população”, afirmou.





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