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Policia MT
Quarta - 09 de Dezembro de 2020 às 09:58
Por: Fernanda Renate/Folha Max

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Detentos da região de Tangará da Serra (241 quilômetros de Cuiabá) estão ameaçando os dois rapazes que foram presos nesta terça-feira (8) pelo espancamento e tortura de um mecânico no município. Áudios que viralizaram nos aplicativos de mensagens seriam de presos e membros de facções ameaçando a dupla, que praticou crime que gerou repercussão e revolta em todo Estado.

Nas gravações, os homens organizam fazer "justiça com as próprias mãos" contra Gustavo Henrique Albanez, 20, e Jonny Marlon Camargo de Souza, 22. Eles foram presos ontem em cumprimento a mandados de prisão preventiva decretados pela 2ª Vara Criminal de Tangará da Serra.

Gustavo foi preso num hotel na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Já Jonny, estava escondido numa fazenda na região de Tangará. Policiais não descartam que ambos estavam planejando fugir.

“Ontem nois ia pegar ele de pau, a gurizada já se organizou para esse de azul tomar um pau daquele modelão mesmo, tá ligado”, comenta um dos homens.

O áudio faz referência a Gustavo. Ele vestia azul no vídeo onde aparece espancando a vítima. “Conheço v..., o bagulho já está louco no nome dele aqui, nós vamos estourar esse de azul aqui”, diz outro áudio.

A Polícia não confirma que esses áudios tenham surgido de dentro das unidades prisionais, mas também não descarta a hipótese. Isso porque, desde que o vídeo repercutiu em todo Estado, diversas ameaças aos jovens surgiram em aplicativos de mensagens e nas redes sociais.

VÍDEO CHOCANTE

O vídeo que circulou nas redes sociais mostrava o momento em que a vítima era humilhada e espancada por outro em uma oficina e causou grande comoção entre os moradores da cidade e de todo o estado. Até suspostos aúdios de faccionados contra o espancamento da vítima teriam rodado nos aplicativos de mensagens.

O motivo das agressões seria o atraso de pagamento de dívidas. Nas imagens, é possível ver que o homem que o espanca queba uma garrafa de cerveja na cabeça da vítima.

Em dado momento, as agressões aumentando e o "cobrador" passa a agredir o mecânico com diversos tapas no rosto, socos e chutes.

O comparsa que filmava a ação incentivava as agressões. “Não adianta chorar”, diz.





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