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Quinta - 10 de Dezembro de 2020 às 10:32
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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As unidades escolares estão fechadas desde março passado, por conta da pandemia da Covid-19
As unidades escolares estão fechadas desde março passado, por conta da pandemia da Covid-19

Protocolos de biossegurança e todo o planejamento técnico de retorno às aulas presenciais na rede estadual de ensino foram temas de discussão entre representantes da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), secretários de municípios e membros do Conselho Estadual de Educação.

As atividades presenciais estão previstas para serem retomadas no dia 1º de fevereiro de 2021. Já os trabalhadores da rede estadual decidiram, na última segunda-feira (7), pelo estado de greve.

“Foram importantes diálogos que tivemos. Uma oportunidade de explicar em detalhes e esclarecer as dúvidas sobre o processo de preparo das escolas que a Seduc vem executando para garantir o retorno das atividades de ensino. Garantindo toda a segurança e prevenção ao coronavírus diante dos profissionais e estudantes da rede”, disse o titular da Seduc, Alan Porto.

No encontro virtual, conforme a assessoria de imprensa da Seduc, a secretária adjunta de Gestão Educacional, Irene Costa, apresentou em detalhes o planejamento dos protocolos de biossegurança contra o coronavírus que serão implantadas nas 759 escolas da rede estadual de ensino, antes do retorno às aulas.

Nas explicações da gestora, em todas as unidades serão implantadas medidas de controle exigidas pelas autoridades de saúde.

A Seduc vai destinar um orçamento para compra dos materiais, como álcool em gel, máscara, termômetro, e outros recursos para materiais da demarcação dos espaços de distanciamento, conforme consta na instrução normativa 011/2020

ESTADO DE GREVE – Em assembleia-geral realizada, na última segunda-feira (7), em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Cuiabá, representantes da educação pública de 66 municípios votaram e aprovaram o estado de greve.

A decisão foi tomada após a deliberação sobre diversas pautas referentes à categoria e ao ensino público em Mato Grosso.

Entre elas, sobre as condições do retorno às atividades presenciais.

Os educadores exigem que o retorno presencial ou híbrido ocorra somente mediante imunização da população, incluindo, estudantes e profissionais de ensino.

Também discutiram o contexto das negociações da pauta de reivindicação sobre a questão salarial e do que consideram como “desrespeito” da Lei 510/2013 (dobra do poder de compra) com a não aplicação dos índices de ganho real de 7,69%, em 2019 e 2020.

Para o Sintep-MT, a medida representa defasagem nos salários dos educadores e dos demais servidores públicos sem a correção dos índices da RGA.

Outro ponto refere-se ao calendário de posse dos concursados no cadastro de reservas e habilitados no último concurso público para atuarem no ano letivo 2020/2021, para todos os cargos e função da carreira dos profissionais, incluindo, vigias, além da reforma da previdência e a gestão democrática.





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