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Sábado - 12 de Dezembro de 2020 às 12:15
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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Mauricio Barbant/ALMT
O deputado Eduardo Botelho, presidente da ALMT: sem rachas no DEM
O deputado Eduardo Botelho, presidente da ALMT: sem rachas no DEM

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), rebateu as afirmações do ex-governador Júlio Campos (DEM) de que haja uma fissura dentro da legenda.

De acordo com Botelho, houve “desencontros” entre as lideranças em razão da eleição suplementar ao Senado, mas trata-se de um caso superado e o partido saiu fortalecido das urnas em 2020.

“Eu não concordo com o ex-governador Júlio Campos. Existe partido. E partido é isso. Desde que nós começamos essa discussão de candidatura ao Senado, houve um certo desentendimento entre as principais lideranças”, disse em entrevista ao programa Opinião, da TV Pantanal.

Desde que nós começamos essa discussão de candidatura ao Senado, houve um certo desentendimento entre as principais lideranças

O parlamentar relembrou que, quando do início das discussões, Júlio seria candidato e que, desde então, não deveria contar com o apoio do governador Mauro Mendes (DEM), que sempre manifestou apoio ao nome de Carlos Fávaro (PSD) - que acabou sendo eleito no final do pleito.

Caso Júlio fosse candidato, Botelho disse que o teria apoiado. No entanto, preferiu optar por ficar isento na disputa quando o ex-governador escolheu retirar a sua candidatura e tornar-se primeiro suplente de Nilson Leitão (PSDB).

“O governador tinha um entendimento, e também não temos como discordar totalmente dele, que [essa eleição ao Senado] era uma continuidade daquela eleição passada. E lá nós tínhamos os nossos candidatos, que eram Carlos Fávaro e Jayme Campos”, disse.

“Ele achou que deveria continuar com Fávaro porque era uma continuidade daquela eleição. Foi esse o entendimento dele e ele manteve isso até o fim. O Júlio e o Jayme entenderam que não, que era diferente, que era outra situação. E houve essa divisão. Eu, por exemplo, acabei não apoiando ninguém”, explicou Botelho.

O deputado defendeu, porém, que o desentendimento deve ser visto como “fato passado” e que, após “algumas arestazinhas” serem aparadas, o foco deve ser nas eleições de 2022.

“Temos que trabalhar para frente. Partido é isso. Há desencontros. Mas, o partido saiu fortalecido, com 25 prefeituras, fora as vice-prefeituras. Agora, é trabalharmos pelo Estado, mostrarmos resultado juntos, especialmente com os senadores ajudando, e trabalharmos para a próxima eleição”, disse.





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