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Cidades/Geral
Quarta - 06 de Janeiro de 2021 às 07:41

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Na espera pela divulgação oficial do plano nacional de vacinação contra a Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde da Capital já se programa para aquisição de novas câmaras frias, material de consumo e serviço de transporte refrigerado das doses para aumentar a capacidade de fluxo da campanha de imunização.

Conforme explicou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o Município seguirá o programa nacional, ou seja, vai oferecer a vacina que será enviada pelo Ministério da Saúde. Segundo o plano preliminar de vacinação do Ministério da Saúde, a imunização da população será de responsabilidade da União, dos Estados e dos Municípios, cabendo às gestões municipais coordenar e executar as ações de vacinação, gerenciar o estoque de vacinas e insumos (armazenamento e transporte para os locais de uso), descartar e dar a destinação final correta aos frascos, seringas e agulhas utilizados, alimentar e gerenciar o sistema de informação do plano nacional de imunização.

Sobre seringas e agulhas, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Cuiabá, Valéria de Oliveira, afirma que a aquisição é de competência do Estado, mas é de praxe nas demais campanhas o Ministério da Saúde enviar esses materiais.

Também está sendo definido junto à Diretoria de Atenção Primária da SMS quais unidades de saúde vão oferecer a vacina, conforme a coordenadora. “Vamos sentar com a atenção básica para projetar cenários e definir quais unidades vão oferecer a vacina porque também vamos precisar de uma segurança reforçada, já que, diante dessa pandemia, a vacina estará muito visada”.

Através de um convênio entre a Secretaria Municipal de Ordem Pública e a Secretaria de Estado de Segurança Pública, policiais militares exercem suas funções a serviço da Prefeitura de Cuiabá de forma remunerada em seus horários de folga, a chamada atividade delegada. São esses policiais que farão a segurança dos locais onde as doses da vacina contra a Covid-19 serão armazenadas e aplicadas nos pacientes.

Outro ponto que ainda está sob análise do Ministério da Saúde é qual vacina será disponibilizada a toda a população brasileira, inclusive a cuiabana. Dentre as vacinas que se encontram na fase 3 de estudos e que foram testadas no Brasil, estão: Coronavac, Oxford/AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, sendo que esta última exige armazenamento em câmaras de baixíssimas temperaturas, em média 60ºC negativos, o que o Município não tem capacidade de armazenar. No entanto, a coordenadora explica que as demais exigem armazenamento em temperaturas entre 2ºC a 8ºC, o que exigiria a mesma estrutura utilizada nas demais campanhas de vacinação já realizadas nas unidades básicas de saúde.

Grupos prioritários

Com relação aos públicos que irão ser vacinados primeiro, os chamados grupos prioritários, ainda não foram definidos pelo Ministério da Saúde, conforme Valéria de Oliveira, mas ela adianta que, no plano preliminar, constam as seguintes populações: trabalhadores da área da saúde, pessoas de 60 anos ou mais, indígenas aldeados em terras demarcadas, comunidades ribeirinhas e quilombolas, população em situação de rua, pessoas com comorbidades e/ou transplantados, trabalhadores da educação, pessoas com deficiência permanente severa, membros das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema penitenciário, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários de carga e população privada de liberdade. Conforme os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), considerando a transmissibilidade da Covid-19 (R0 entre 2,5 e 3), cerca de 60 a 70% da população precisaria estar imune para interromper a circulação do vírus.





Fonte: Olhar Direto

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