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Quinta - 09 de Agosto de 2012 às 23:51

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Bradley Wiggins perde a compostura após ouro e posta foto alcoolizado
Bradley Wiggins perde a compostura após ouro e posta foto alcoolizado

A Olimpíada de 2012 ainda não acabou, mas alguns dos principais atletas presentes, com ou sem medalhas, já começam a desfrutar dos benefícios do fim de suas respectivas competições. Com uma vida noturna entre as mais agitadas do mundo, Londres passou a registrar a passagem de importantes competidores olímpicos em suas baladas - tudo, devidamente acompanhado pelos jornais locais.

Nos últimos dias, o nadador americano Michael Phelps - aposentado após 22 medalhas olímpicas - foi visto no Chinawhite, tradicional clube noturno de alto padrão. Dentre os britânicos, Jessica Ennis (heptatlo) e Bradley Wiggins (ciclismo) também foram vistos comemorando pela capital inglesa. E até mesmo jogadoras da Seleção Brasileira feminina de futebol foram conhecer uma casa noturna horas após serem eliminadas pelo Japão nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de 2012.

Na casa procurada por Phelps, localizada em uma travessa da badalada Regent Street, um dos funcionários admite o movimento diferenciado durante a Olimpíada. "Temos sido procurados por muitos atletas", contou, através da discreta porta dourada que recebe os frequentadores no estabelecimento. Ali acontece o The Last Lap, evento criado em 2000 para a Olimpíada de Sydney, e que recebe uma lista de convidados mais do que restrita para celebrações.

"Queriam criar uma festa livre de imprensa para os competidores e tem sido assim desde então", conta James Spallone, diretor do Chinawhite, em contato telefônico com o Terra. "Temos atletas, celebridades e um público muito restrito. Funciona fantasticamente e a imprensa tem se ocupado", completou, em tom de brincadeira, deixando jornalistas do lado de fora desde o dia 27 de julho.

Segundo Spallone, o nadador americano Ryan Lochte (ouro nos 400 m medley e no revezamento 4x200 m livre) também passou pelo estabelecimento, assim como a seleção francesa masculina de basquete e atletas do Brasil - que James não soube citar quem eram - e da Alemanha. Quem comparece com uma medalha no peito, ganha ainda mais mimos.

"Se alguém ganha uma medalha, fazemos o Momento da Medalha. Vamos ao microfone e anunciamos: "temos Ryan Lochte aqui e temos um ouro", por exemplo. Damos uma grande garrafa de champanhe e oferecemos um drinque especial de 12 mil libras (pouco menos de R$ 38 mil), com flocos de ouro e uma joia dentro", conta James Spallone, apontando Lochte como um atleta "muito popular" em sua passagem pela casa.

Com fortes restrições de acesso, a casa noturna tem regras simples para aceitar atletas: basta comparecer credenciado ou com uma medalha no peito para entrar, sem qualquer custo. No entanto, até mesmo os aposentados das disputas têm espaço na noite da casa - o ex-velocista americano Maurice Greene, campeão dos 100 m e do revezamento 4x100 m na Olimpíada de 2000, foi descrito como um "grande dançarino", por exemplo.

Quem também brilhou na balada foi o sul-africano Cameron van der Burgh, medalha de ouro nos 100 m peito, que atacou de DJ "e foi incrível, absolutamente incrível", segundo Spallone. A Chinawhite gostou tanto do sucesso de Van der Burgh que o convidou para comandar as picapes mais uma vez neste sábado. "Quando ele se aposentar, ele vai ser um DJ profissional", disse o diretor do luxuoso estabelecimento.

E, ao que tudo indica, a passagem de atletas pela boate não registrou incidentes graves. "Eles são muito bons. Tratamos todos muito bem, ficamos de olho. Não tivemos ninguém bêbado. É uma atmosfera adorável", afirmou Spallone.

Nem todo mundo, porém, deu bons exemplos nos nightclubes londrinos. Após faturar o ouro no ciclismo de estrada (categoria contrarrelógio), Bradley Wiggins exagerou no álcool e publicou fotos no Twitter, admitindo estar "cego de bêbado" depois de nove meses de concentração. Também ciclista, o belga Gijs van Hoecke (categoria omnium) deixou uma boate na madrugada desta quinta-feira carregado por seus amigos após abusar nos drinques.

Espalhadas pelas cidades, até mesmo as casas de delegações têm atraído visitantes, turistas, atletas e voluntários. Na Casa da Áustria, um dos participantes das cerimônias de abertura e encerramento - devidamente credenciado - curtia a movimentação após um dia de trabalho. "Estava voltando para casa e resolvi voltar", contou, provando cerveja no local. "Vim agora da Casa da França, mas não estava tão animado", acrescentou. 





Fonte: Terra

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