Taques admite disputar o governo e reage à suposto "boicote" contra VLT
Ele revelou o desejo de concorrer em 2014 no momento em que reagia às insinuações de envolvimento na decisão judicial que manda o Estado suspender as obras do VLT. Taques é ex-procurador da República e teria influência no Judiciário. Em resposta, o senador disse que a suspeita não passa de factóide criado por pessoas “covardes”, que têm medo do que possa acontecer caso concorra ao Palácio Paiaguás.
“Essas pessoas têm medo de falar mal do Ministério Público, então falam no meu nome, pois também têm medo que eu me candidate e abra a tampa das panelas da corrupção que têm por ai”, esbraveja.
A suspensão das obras foi determinada após os ministérios públicos do Estadual e Federal denunciarem indícios de irregularidades e superfaturamento, o que levou a Justiça a barrar os trabalhos.
As suspeitas sobre Taques são endossadas pela defesa feita pelo senador à implementação do BRT, primeiro modelo de transporte rápido escolhido para o Estado, ainda no Governo Blairo Maggi (PR), mas depois “trocado” pelo VLT. À época. o pedetista ponderou que a mudança na matriz de responsabilidade poderia atrasar as obras, já que o projeto do BRT estava concluído.
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