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Polícia Brasil
Quinta - 11 de Fevereiro de 2021 às 18:06
Por: O Dia

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Uma adolescente de 16 anos que foi presa suspeita de participar do assassinato da mãe e da irmã de 9 anos, em Pompeia, no interior de São Paulo. Ela teria combinado o crime com o padrasto por estar apaixonada por ele.

"Ela (a adolescente) tinha problemas com a mãe. Ela não gostava da mãe, conforme relatou. Aí ficou apaixonada pelo cara (padrasto) e combinaram de matar a mãe", diz o delegado Cláudio Anunciato Filho, em entrevista ao portal G1.

"Primeiro ele (o padrasto) matou a mulher porque a filha não gostava da mãe, e já tinha rixa com ela. Eles estavam apaixonados. E aí depois mataram a menina, não porque ninguém gostava da menina, mas para ocultar o crime. A morte da menina foi para não vir à tona o primeiro homicídio", esclarece o delegado.

Cristiane Pedroso dos Santos Arena, de 34 anos, e a filha Karoline Vitória dos Santos Guimarães, de apenas 9 anos, estavam desaparecidas desde o fim do ano passado. Os corpos das duas foram encontrados enterrados no quintal da casa onde moravam, no dia 2 de fevereiro deste ano. Para ocultar o crime, foi colocado um piso de concreto em cima das vítimas.

No dia em que os corpos foram localizados, a filha de 16 anos da vítima foi presa por ser suspeita.

Já o padrasto Fabrício Buim Arena Belinato, de 36 anos, foi capturado na última segunda-feira (8), em Campo Grande, após ter fugido após os crimes.

Depoimento do padrasto

Fabrício detalhou que matou a esposa durante uma briga com um golpe de faca. Segundo ele, a ação foi legítima defesa. Após um mês de matar a esposa, ele disse que matou a criança asfixiada porque ela estaria questionando sobre a presença da mãe e poderia contar para alguém sobre o caso.

Investigação

A Polícia Civil trabalha com a linha de que a adolescente presa mantinha um envolvimento amoroso com o padrasto. Por isso, além do duplo homicídio e ocultação de cadáver, Fabrício é investigado por estupro de vulnerável pois teria abusado sexualmente da enteada mais velha há vários anos.

A adolescente negou participação no crime, mas a polícia acredita que ela deu cobertura ao padrasto e ajudou a enterrar os corpos. "Ele (padrasto) confirmou que mantinha um relacionamento com ela (a adolescente) a partir do momento que ela fez 15 anos, em 2019", disse o delegado.





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