Despedida da presidência
“Sentimento de dever cumprido; saio maior do que quando entrei” Ex-chefe do Legislativo mato-grossense, Botelho vê 1ª secretaria como “novo grande desafio”

O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) afirmou ter deixado a presidência da Assembleia Legislativa com o sentimento de dever cumprido e pronto para encarar o novo desafio, agora à frente da primeira secretaria do Legislativo, responsável pela ordenação de despesas na Casa.

Momentos após a eleição e posse da nova mesa diretora do Legislativo, na noite dessa terça-feira (23), o democrata prometeu dar resultados expressivos no novo cargo.

“Sentimento de dever cumprido. Cumpri a minha missão, chegou o momento de sair e eu saio de cabeça erguida, maior do que quando entrei na presidência. Então, para mim, é algo [que vejo] com muita tranquilidade. Estou saindo alegre e feliz de ter cumprido a missão e de ter um novo desafio já preparado”, afirmou.

“Não conheço ainda a 1ª secretaria, não sei como ela funciona. É um novo desafio e vou com muito entusiasmo, muito afinco. Vocês irão ver os resultados”, completou.

Cumpri a minha missão, chegou o momento de sair e eu saio de cabeça erguida, maior do que quando entrei na presidência. Então, para mim, é algo [que vejo] com muita tranquilidade

À frente da Casa, ele foi o principal elo entre o parlamento e o Governo do Estado, sob Mauro Mendes (DEM), e liderou discussões e projetos polêmicos, sendo as mais recentes a autorização de troca do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para o ônibus de trânsito rápido (BRT) na Grande Cuiabá e o veto à isenção de alíquota previdenciária dos servidores inativos do Executivo.

Elogiado pelo presidente eleito, Max Russi (PSB), durante o seu discurso de posse, Botelho admitiu à imprensa que sentirá falta do cargo.

“Sempre que você acostuma com algo, para mudar você sente falta. Isso é normal. Faz parte da nossa vida”, disse.

O deputado ainda deu dicas ao novo gestor, com base em sua experiência.

“É preciso sempre ter que ter organização, serenidade e dizer não. A maior dificuldade de um gestor é dizer não e eu sempre tive essa coragem, para fazer só o que seja justo, correto e honesto. E isso pautou a minha gestão nessa casa”, afirmou.