Segunda onda de Covid no País
Prefeito rejeita lockdown como medida para conter avanço da Covid Emanuel Pinheiro defende fiscalização mais rígida no comércio; Justiça decide medidas na 2ª feira
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não é a favor de uma quarentena obrigatória em Cuiabá, como defende o Ministério Público Estadual (MPE).
Neste sábado (27), o prefeito afirmou, por meio de sua assessoria, que este não é o momento de decretar lockdown, pois, segundo ele, "o setor produtivo não aguenta mais ser penalizado".
“O trabalhador precisa do emprego, precisa trabalhar e ganhar o seu salário. A Prefeitura de Cuiabá está trabalhando, diuturnamente, para vencer a pandemia, e a saída é a vacina. Estamos usando de todos os meios, empregando todos os esforços possíveis e imagináveis para conseguirmos mais vacinas para imunizar toda a população cuiabana. Esse é meu compromisso e eu reitero nesse momento com cada um de vocês”, afirmou.
Emanuel Pinheiro acha que uma fiscalização mais rigoriosa no comércio seria a saída para conter o avanço da pandemia na Capital mato-grossense.
Neste sábado, por exemplo, ele anunciou que vai entregar um Projeto de Lei na Câmara Municipal para criar medidas ainda mais rigorosas na fiscalização dos estabelecimentos comerciais que descumprem as medidas já estabelecidas de biossegurança.
“Após reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, realizada ontem [na sexta-feira, 26], já havíamos definido a volta do toque de recolher. Entretanto, vamos esperar a decisão da Justiça para definir qual o caminho Cuiabá vai tomar. Enquanto isso, no dia 1º de março, segunda-feira, entregarei ao presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Juca do Guaraná, um projeto de lei que determina medidas ainda mais rigorosas na fiscalização dos estabelecimentos que teimam em descumprir as medidas de biossegurança neste período de pandemia, solicitando a votação em urgência urgentíssima”, afirmou o prefeito.
Segundo Emanuel, as medidas vão da simples advertência até a suspensão do alvará, com o fechamento do estabelecimento por até 90 dias.
“A base deste projeto de lei é a seguinte: aqueles que andam de acordo com a lei, que andam corretamente e que estão preocupados em trabalhar sem causar a proliferação do vírus não podem pagar pelos irresponsáveis que trabalham de qualquer forma e propiciam essa onda crescente de propagação da Covid-19 em Cuiabá”, afirmou.
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