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Saúde
Sexta - 05 de Março de 2021 às 11:43
Por: Rodrigo Viga Gaier/Terra

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Dados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca indicam que a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica com a universidade britânica induz resposta adequada contra a variante de Manaus do coronavírus, disse à Reuters nesta sexta-feira uma fonte com conhecimento sobre o assunto.

FILE PHOTO: A medical worker prepares a syringe with the AstraZeneca/Oxford COVID-19 vaccine at a vaccination centre in a public hospital in Brasilia, Brazil, February 2, 2021. REUTERS/Ueslei Marcelino/File Photo

FILE PHOTO: A medical worker prepares a syringe with the AstraZeneca/Oxford COVID-19 vaccine at a vaccination centre in a public hospital in Brasilia, Brazil, February 2, 2021. REUTERS/Ueslei Marcelino/File Photo

Foto: Reuters

De acordo com essa fonte, os dados preliminares do estudo, feito após envio de amostras pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), indicam, até o momento, que não será necessário fazer adaptações à vacina para que ela proteja contra a variante de Manaus, conhecida como P1 e que tem se mostrado mais transmissível que cepas anteriores do coronavírus.

"Os resultados preliminares são bem adequados para P1. Indicativo que não necessita (de adaptação)", disse a fonte, que pediu para falar sob anonimato, acrescentando que os resultados definitivos do estudo devem sair "muito em breve", possivelmente ainda no mês de março.

A variante do coronavírus originada em Manaus vem sendo apontada como um dos fatores que levaram ao recrudescimento da pandemia de covid-19 no Brasil. A doença já matou mais de 260 mil pessoas no país.

A Fiocruz firmou parceria com a AstraZeneca para o envase e futura produção integral da vacina contra covid-19 no Brasil. Até o momento, 4 milhões de doses da vacina importadas prontas da Índia estão sendo aplicadas no Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde.

A expectativa da Fiocruz é que as primeiras doses da vacina envasadas no Brasil sejam entregues ao Ministério da Saúde a partir de meados deste mês.

Procurada, a Fiocruz informou que não tem informações no momento sobre o estudo, que é liderado pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford. A AstraZeneca e a Universidade de Oxford não responderam de imediato a um pedido de comentário.





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