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Segunda - 15 de Março de 2021 às 19:57
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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Christiano Antonucci/Secom-MT
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, admitiu que o Governo do Estado teme o impacto que a segunda onda da Covid-19 pode causar aos empresários de setores de bares, restaurantes e eventos, que são os mais atingidos pelas medidas restritivas durante a pandemia.

No entanto, Miranda defendeu as medidas que vem sendo tomadas pelo governador Mauro Mendes (DEM) para tentar salvaguardar os setores econômicos e, ao mesmo tempo, garantir a preservação da vida.

“O Governo publicou um decreto onde tenta, da melhor forma possível, não paralisar 100% das atividades econômicas. Agora, obviamente, que o foco de todos nós neste momento é a saúde, é a vida humana”, disse em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, nesta segunda-feira (15).

“Uma vida perdida não tem recuperação. Um setor econômico, ainda que muito prejudicado, pode conseguir se recuperar depois que nós vencermos esse vírus”, acrescentou.

Tudo o que pode e deve ser feito, com muita responsabilidade, está sendo enfrentado neste momento

Miranda ressaltou que é difícil para qualquer Governo “equilibrar entre salvar vidas e salvar a economia” e que o Estado tem feito tudo o que está em seu poder para minimizar o impacto que as medidas restritivas têm sobre os empresários.

“Tudo o que pode e deve ser feito, com muita responsabilidade, está sendo enfrentado neste momento”, afirmou, citando como exemplo o aporte de R$ 55 milhões feito pelo Estado junto à Desenvolve-MT, agência de fomento, para garantir empréstimos aos micro e pequenos empresários.

Segundo o secretário, ainda assim, o Estado não descarta a possibilidade de estrangulamento do setor até o final do ano caso a normalidade não seja restaurada, o que poderia impactar até mesmo as finanças do Estado, caso o crédito concedido pelo Governo não seja devolvido aos cofres públicos.

“É um risco que nós corremos. Hoje, estamos vivendo uma guerra gigante, sem precedentes em termos de saúde pública, combatendo um vírus que foi uma surpresa para todo o planeta. Agora, temos que viver um dia de cada vez. À medida que as coisas forem acontecendo, vamos buscar as soluções necessárias”, disse.

“A nossa expectativa é de que a vacina chegue para todos e a gente vença esse vírus para voltar a levar uma vida normal e ter uma economia que volte a se desenvolver normalmente e a crescer”, completou.





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