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Quarta - 17 de Março de 2021 às 18:17
Por: Cíntia Borges/Mídia News

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Fablicio Rodrigues/ ALMT
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi: cadeira de Silvio Fávero
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi: cadeira de Silvio Fávero

O presidente da Assembleia Legislativa Max Russi (PSB) aguarda um posicionamento da procuradoria-geral da Casa para empossar o substituto do deputado falecido, Sílvio Fávaro, vítima da Covid-19 no último sábado (13).

A morte do parlamentar fez com que o pecuarista Gilberto Cattani e o empresário Emílio Populo, da Viação Juína, travassem uma guerra pela cadeira.

Cattani ficou atrás de Fávero nas eleições de 2018, sendo o primeiro suplente do parlamentar. Ambos eram do PSL. Ocorre que o segundo suplente, Emílio Populo da Viação Juína, vem reivindicando a cadeira sob o argumento de que Cattani saiu do PSL no ano passado e se filiado ao PRTB. O pecuarista afirma já ter retornado ao partido.

Ambos ingressaram com pedido junto à Casa de Leis para que fosse realizada a posse imediata. A solenidade está agendada para ocorrer na manhã de quinta-feira (18).

“Eu mandei esse pedido para a procuradoria, que vai emitir o parecer. Nesta quinta-feira eles vão entregar a decisão e faremos o chamamento do suplente”, afirmou o presidente em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (17).

Um será chamado, e o que se sentir prejudicado provavelmente procurará os meios judiciais e o que a Justiça decidir a gente vai acatar

Conforme apurou a reportagem, a tendência é de que a procuradoria seja favorável à posse de Cattani. Isso porque, o pecuarista é quem está diplomado pela Justiça Eleitoral como primeiro suplente do PSL.

Judicialização da vaga

O presidente da Assembleia disse, ainda, acreditar que a cadeira será judicializada.

“Acredito que sim. Um será chamado e o que se sentir prejudicado provavelmente procurará os meios judiciais e o que a Justiça decidir a gente vai acatar”, afirmou.

A disputa entre os correligionários, se deu pois Cattani deixou o partido no ano passado para ingressar no PRTB, sigla pela qual se uniu ao candidato ao Senado Reinaldo Morais (PSC) e figurou como suplente na chapa.

O principal argumento de Emílio para cobrar a sua indicação para a vaga é de que Cattani “traiu o partido” e não poderia ocupar o cargo. Ele, inclusive, já adiantou à imprensa que caso o Legislativo não o nomeie, ele irá ingressar com uma ação na Justiça Eleitoral.





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