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Politica MT
Sexta - 19 de Março de 2021 às 14:18
Por: Alana Casanova/Da Assessoria

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Sob comando do federal Neri Geller o Partido Progressistas (PP) se organiza em Mato Grosso e passa a direcionar ações nos 116 municípios onde há Diretório Municipal para que as mulheres sejam engajadas na política e atuem em temas de destaque como assédio, aborto, carreira profissional, maternidade, empreendedorismo e política. De acordo com Geller, a ideia é criar uma agenda e percorrer o Estado mobilizando a comunidade feminina que já têm espaço garantido para trabalhar nesses projetos.


“Já temos o PP Mulher Estadual sendo estruturado exatamente para receber essas mulheres que trarão dos municípios suas realidades e demandas. O foco é exatamente dar espaço para que elas tenham vez e voz. Assim que for possível e viável, num momento pós-pandemia, daremos início às ações ”, disse o presidente da sigla.Frente ao PP Mulher no Estado, a advogada Juliana Vieira assume a incumbência de percorrer Mato Grosso e promover o envolvimento feminino em questões consideradas fundamentais no cenário político-social.


“Embora já tenhamos conquistado alguns avanços no decorrer das últimas décadas, a participação ativa da mulher, especialmente na política, ainda é muito aquém do desejado. Já nos reunimos com o PP Mulher Nacional e vamos trazer para Mato Grosso ações importantes para mudarmos essa estatística”, disse a coordenadora do PP Mulher de Mato Grosso.


Juliana Vieira, 34 anos, é advogada, mãe de dois filhos e com histórico de violência doméstica promete ajudar outras mulheres a enfrentarem os obstáculos e dificuldades de quem passa por situações como essa. “Muitas vezes a gente só precisa de apoio e alguém que nos faça enxergar que somos capazes, porque somos! O lugar da mulher é onde ela quiser e muita das vezes só precisamos de um empurrão, uma oportunidade para sair de onde estamos e crescer”, declarou.


Para a coordenadora do PP Mulher/MT, mesmo no século XXI, muitas mulheres ainda têm dificuldades de ocupar cargos de destaque, serem eleitas ou terem voz ativa nas tomadas de decisões. “Atribuo isso à exclusão histórica das mulheres que reverbera, até hoje, no nosso cenário atual, refletindo, na prática, em uma baixa representatividade feminina na política, por exemplo”.


Juliana diz que, embora existam cotas eleitorais (por lei é assegurada uma porcentagem mínima de 30% e máxima de 70% a participação de determinado gênero em qualquer processo eleitoral) esse mecanismo pouco tem contribuído para garantir a atuação e a chegada das mulheres ou das minorias ao poder. “Estaremos abrindo no segundo semestre uma agenda propositiva com intuito de atrair para dentro das discussões não só as mulheres, mas a comunidade jovem e todo público LGTBQI+”, declarou.


Suplente de senador, empresária e secretária-geral do Partido, Margareth Buzetti diz que o papel da mulher transcende a questão política, elas estão sendo protagonistas em setores não considerados ‘femininos’.


“Hoje elas são chefes de família, assumiram funções em gerências, coordenadorias, lideram equipes e precisam desse espaço para atraírem outras mulheres a também se erguerem e se destacarem”, falou Buzetti que foi a primeira mulher a assumir a presidência nacional da ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus).





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