![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Pandemia sem controle
Sem UTI, investigador morre vítima da Covid; PJC perde 3 integrantes em MT O investigador era morador de Araputanga e morreu num hospital de Cáceres
O investigador da Polícia Civil, Glauco Alves de Franca, de 38 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (18) em decorrência da Covid-19, em Cáceres (219 km de Cuiabá). O profissional esperava na fila por uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não resistiu à doença causada pelo novo coronavírus. Ele era morador do município de Arapatunga (345 km de Cuiabá).
De acordo com as informações, Glauco começou a apresentar os primeiros sintomas da doença no dia 10 de março e foi internado no Centro de Tratamento de Covid de Araputanga na madrugada do dia 14. Nos últimos dias, seu quadro de saúde se agravou e a equipe médica alertou que ele precisaria ser transferido para uma UTI. No entanto, o paciente não encontrou vagas nos hospitais da região, que já entraram em colapso em diversas cidades do Estado.
Com isso, Glauco foi levado para o Hospital Regional de Cáceres, mas não resistiu. O investigador entrou na Polícia Civil em 2008 e é lembrado pelos colegas como uma pessoa dedicada ao serviço, companheiro e carismático.
“A Delegacia de Araputanga está de luto hoje. Ainda que tenha sido vencido por esta doença, Glauco será sempre lembrado pelo seu comportamento em serviço, onde, além de ser pessoa companheira e carismática, cumpria com afinco suas funções”, disse o delegado de Araputanga, Herbert Yuri Figueiredo Rezende.
O delegado-geral, Mário Dermeval Aravechia de Resende, lamentou a morte do investigador e disse que a Polícia Civil está fazendo o possível para dar todo o suporte necessário à família neste momento de imenso sofrimento. “Infelizmente hoje recebemos mais uma triste notícia da perda de um guerreiro que encerrou a carreira em decorrência do Covid. Neste momento deixamos o nosso agradecimento por todo trabalho e dedicação prestados à instituição”, disse.
O Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Sinpol) também se manifestou por meio de nota. "A família Sinpol deixa aqui nossas sinceras condolências à toda a família e amigos. Que o bom Deus console os corações".
Nos últimos dias a Polícia Civil teve outras duas perdas na instituição em razão da doença: o investigador Marco Aurélio Almeida, 43 anos, da Delegacia Regional de Alta Floresta, e investigador Odiney Osvaldo Carvalho de Assunção, 52 anos, da Delegacia de Pontes e Lacerda.
Comentários