180 dias
Prefeito de Chapada decreta calamidade pública para cobrir gastos devido à Covid Ana Flávia Corrêa
Município de Chapada dos Guimarães (a 67 km de Cuiabá) decretou nesta sexta (19) estado de calamidade pública em decorrência da pandemia da Covid-19. Documento foi publicado na edição de hoje do Diário oficial Eletrônico dos Municípios e prefeitura aguarda que reconheça a situação.
Estado de calamidade pública deve vigorar por 180 dias, mas pode ser prorrogado em caso de necessidade. De acordo com o documento, Executivo poderá abrir crédito extraordinário sempre que preciso para a cobertura de despesas relacionadas à área de saúde.
Ainda, as secretarias municipais ficam autorizadas a adotar medidas necessárias para o combate à doença. Prefeito Osmar Froner (MDB) pontuou que medida leva em consideração a emergência na saúde pública em âmbito nacional e internacional, além da necessidade de extrema urgência na destinação de recursos públicos para o combate à pandemia.
“Não existe vagas. Não sou da área médica, mas penso que a segunda onda da doença está com uma trajetória mais rápida na infecção do pulmão, e no agravamento do paciente para o óbito”
Prefeito de Chapada, Osmar Froner“Investimos na oxigenoterapia, fisioterapia, aumento do número de profissionais da saúde, adquirimos mais de R$ 500.000,00 em medicamentos, reforçamos a frota de veículos, e instalamos o Complexo de Atendimento ao Covid-19”, disse.
Dados do boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde apontam que o município já teve 956 casos confirmados da doença desde o início da pandemia. Desses, 136 pessoas estão com o vírus ativo no corpo. Dezesseis estão hospitalizadas, sendo 6 em Cuiabá, e o restante está em isolamento domiciliar.
“Não existe vagas. Não sou da área médica, mas penso que a segunda onda da doença está com uma trajetória mais rápida na infecção do pulmão, e no agravamento do paciente para o óbito. A maioria dos pacientes estão entrando com 30% de comprometimento pulmonar, e com os protocolos normais dão uma estabilizada e, de repente, vai evoluindo a 70 e 80% causando pânico e mortes”, finalizou Froner.
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