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Domingo - 21 de Março de 2021 às 07:56
Por: Mikhail Favalessa/RD News

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Aservidora comissionada Dione Loch registrou na polícia um suposto caso de assédio moral cometido por integrantes da Mesa Diretora da Câmara de Sapezal em relação a ela. Contudo, a comissionada responde por um caso semelhante que é apurado pelo Ministério Público Estadual contra servidora efetiva Taruska Keila Souza Sturm, que atua na Controladoria.

Reprodução

Câmara de Sapezal

Caso acontece na Câmara de Sapezal, em meio à nova Mesa Diretora eleita em janeiro

A notícia de fato foi aberta pelo promotor de Justiça João Marcos de Paula Alves a pedido de Taruska em janeiro de 2020, mas não tem novos andamentos desde março do ano passado. Dione é enquadrada por suposto assédio moral, com pedido de indenização.

Há ainda outro caso envolvendo o servidor concursado Juliano Rafael Teixeira Enamoto, que pediu abertura de processo administrativo na Câmara também por atos de assédio moral no trabalho supostamente cometidos por Dione.

Na situação mais recente, na qual se coloca como vítima, a comissionada registrou boletim de ocorrência do assédio que alega ter sofrido por parte da Câmara. De acordo com o vereador Ailton Monteiro Dias, que é 1º secretário do Legislativo, a situação envolve a retirada de uma caixa contendo um computador de dentro da Câmara sem o devido controle, mas que teria sido resolvida.

Dione é comissionada desde outras gestões na Câmara. O ex-presidente Osmar Favini teria ido ao prédio do Legislativo dias atrás e entrado sem nada nas mãos, tendo saído com uma caixa em sua posse.

O fato foi identificado por servidores e informado à Controladoria Interna da Câmara, que indicou a abertura de sindicância, como zelo pelos bens do Parlamento, para apurar a situação.

O 1º secretário da Mesa Diretora relata que a opção foi por uma conversa informal com Dione, sem qualquer acusação, mas com pedido de explicações por parte da servidora comissionada.

Ela teria informado na ocasião que a caixa continha um notebook de propriedade dela que seria entregue pelo ex-presidente ao filho da comissionada em Cuiabá. Confirmou que tinha a nota fiscal do produto. Os vereadores não teriam informado a ela sobre o documento da Controladoria pedindo a sindicância. “Para nós, era assunto encerrado”.

Em seguida, Dione teria enviado ofício à Mesa Diretora solicitando o documento. “Falamos novamente que não queríamos prolongar o assunto, ela falou que não iria aceitar, que éramos “pau mandados” do Controle Interno, que ela “sabia de tudo”, que “todo mundo estava na mão dela”, e que se fosse mandada embora ela ia entrar com mandado de segurança até ser resolvido o processo”, disse.

Por ser servidora comissionada antiga e com salário entre os mais altos da Câmara, a Mesa Diretora atual teria interesse em exonerar Dione para corte de gastos do Parlamento. Com trabalho de meio período, o salário gira em torno dos R$ 16,5 mil, de acordo com o Portal Transparência. É contratada desde 2001.

Outro lado

O tentou contato com Dione Loch por ligação e também por mensagens no WhatsApp, mas não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.





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