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Internacional
Sexta - 15 de Novembro de 2013 às 11:56

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Nasa / Divulgação
Imagens aéreas recentes tomadas do local mostram uma faixa de água entre o iceberg e a geleira Pine Island, da qual ele
Imagens aéreas recentes tomadas do local mostram uma faixa de água entre o iceberg e a geleira Pine Island, da qual ele
Um iceberg gigante, com 700 quilômetros quadrados, que se desprendeu da Antártida, pode ameaçar rotas de navegação marítimas no Atlântico Sul. Imagens aéreas recentes tomadas do local mostram uma faixa de água entre o iceberg e a geleira Pine Island, da qual ele se desprendeu.


 
A massa gigante de gelo, do tamanho de Cingapura, se desprendeu da geleira em julho, mas na época ela permaneceu presa pelo gelo em seu entorno, já que era inverno no hemisfério Sul. "Nos últimos dias, o iceberg começou a se romper, e agora há uma faixa de um ou dois quilômetros de água que se desenvolveu entre ele e a geleira", afirma o pesquisador Grant Bigg, da Universidade de Sheffield (Grã-Bretanha).


 
Bigg e sua equipe receberam um financiamento de emergência para monitorar a movimentação do iceberg e prever seu deslocamento.


 
"Normalmente leva um tempo para que os icebergs dessa área deixem a baía de Pine Island, mas quando saem podem ir tanto na direção leste, ao longo da costa, ou podem circular à parte principal do Atlântico Sul", afirma Bigg.


 
Trajetória


 
O pesquisador disse à BBC News que um iceberg foi identificado na Passagem de Drake, entre o Cabo Horn, na América do Sul, e as Ilhas Shetland do Sul, na Antártida.


 
Se o iceberg gigante seguir a mesma trajetória, pode causar distúrbios em uma movimentada rota marítima internacional. A geleira de Pine Island é descrita como a geleira mais longa e de crescimento mais rápido na Antártida, gerando grandes icebergs a cada seis a dez anos.


 
Outros desprendimentos importantes ocorreram em 2001 e 2007. O início do desprendimento para a formação do iceberg gigante foi detectado pela primeira vez em outubro de 2011.


 
Os pesquisadores das Universidades de Sheffield e de Southampton pretendem prever os possíveis rumos do iceberg nos próximos 12 meses





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