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Terça - 30 de Março de 2021 às 14:32
Por: Lislaine dos Anjos/Mídia News

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Christiano Antonucci/Secom-MT
O primeiro secretário da ALMT, deputado Eduardo Botelho
O primeiro secretário da ALMT, deputado Eduardo Botelho

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho DEM), defendeu nesta terça-feira (30) que não há mais espaço para discussão e que os prefeitos devem cumprir a decisão judicial que determinou quarentena de 10 dias em municípios com alto risco de contaminação por Covid-19.

A determinação foi dada pela presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Helena Póvoas, na segunda-feira (29), e vale para Cuiabá, Várzea Grande e mais 48 municípios.

"Agora não tem mais que ter diálogo. Decisão judicial é para ser cumprida. Os prefeitos, todos, têm que cumprir a determinação", afirmou, na saída do Palácio Paiaguás, onde se reuniu com o governador Mauro Mendes (DEM) e o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho.

Botelho ressaltou que já havia alertado, quando do projeto de lei que antecipava os feriados foi encaminhado à Assembleia - e posteriormente barrado pelos parlamentares - que se nada fosse feito, o Judiciário "daria uma canetada".

Sempre defendi que o prejuízo menor seria decretar os feriados. Infelizmente, isso não ocorreu e agora temos que passar por esse lockdown

"Sempre defendi que o prejuízo menor seria decretar os feriados. Infelizmente, isso não ocorreu e agora temos que passar por esse lockdown", afirmou.

"A situação é grave mesmo, a quantidade de gente morrendo - inclusive à espera de uma UTI - é grande", disse.

"O avanço dessa variante está sendo muito mais rápido e a letalidade é maior do que na primeira onda. É desesperador esse momento e precisamos cuidar das vidas", acrescentou.

Auxílios

De acordo com o democrata, o momento agora é de se pensar em como melhorar os auxílios concedidos a empresários, microempreendedores e as famílias carentes.

A possibilidade, inclusive, teria sido uma das pautas tratadas por ele com o governador nesta manhã.

"Temos que estudar mais auxílios para quem vai sofrer. São os bares, restaurantes, eventos, que já sofriam e vão sofrer muito mais. O Ser Família [auxílio de R$ 150] também é um que possivelmente terá que ser ampliado", disse.

"E tem as questões dos pequenos empresários que tem dois, três funcionários e não estão conseguindo pagar os salários. Temos que discutir tudo isso", pontuou.

Até agora, o Governo do Estado já anunciou algumas medidas para tentar socorrer os micro e pequenos empresários, adotando medidas como a postergação no pagamento de impostos e liberação de linhas de crédito, em um montante total de R$ 55 milhões.

Além disso, houve a aprovação do programa Ser Família Emergencial, que consiste na liberação de auxílio de R$ 150 para 100 mil famílias que vivem em situação de extrema pobreza, durantre três meses. Os cartões com a distribuição da renda devem ser entregues a partir de abril.





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