Estado avalia adiantar 13º salário e injetar R$ 250 milhões na economia
Ciente da crise causada pelo novo coronavírus, o secretário de Fazenda de Mato Grosso, Rogério Gallo, afirmou nesta quinta-feira (1º) que há estudos para adiantamento de parte do 13º salário dos servidores. Avaliações sobre a possibilidade levam em consideração que a injeção do dinheiro pode gerar mais consumo, reequilibrando a economia. Pagamento ocorreria antes de junho.
Ainda conforme o secretário de Fazenda de Mato Grosso, caso haja o adiantamento de até 50% do 13º salário, o governador Mauro Mendes (DEM) gastará aproximadamente R$ 250 milhões.
“Toda injeção de recurso na economia, sobretudo quando está relacionado à renda de trabalhadores ou aposentados, isso é estímulo ao consumo. Acaba aquecendo a ponta de quem mais sente, que é o comércio e os serviços”, explicou Gallo.
Além da possibilidade de antecipar o 13º, Mauro Mendes anunciou recentemente a prorrogação do pagamento de ICMS para as empresas de Mato Grosso que estão inscritas no Simples Nacional. Serão mais de 180 mil micro e pequenas empresas beneficiadas.
De acordo com Mauro Mendes, o ICMS que deveria ser pago agora em abril, maio e junho será prorrogado para pagamento somente a partir de julho. As empresas poderão pagar de forma parcelada, em até seis vezes.
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, explicou que a decisão pôde ser tomada após o Comitê Gestor do Simples Nacional, vinculado à Receita Federal, ter atendido o pedido do Governo de Mato Grosso para autorizar a prorrogação.
Gallo ainda lembrou que, em 2020, o Governo do Estado também prorrogou o pagamento do ICMS no período inicial da contaminação da covid-19.
Comentários