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Economia
Quarta - 08 de Agosto de 2012 às 13:03

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Evolução do IPCA (Foto: Editoria de arte/G1)

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país usada como base para as metas do governo, acelerou de 0,08% em junho para 0,43% em julho, segundo divulgou, nesta quarta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior variação desde abril, quando ficara em 0,64%. No mesmo mês de 2011, a inflação havia avançado 0,16%.

No ano, o indicador acumula variação de 2,76%, abaixo da taxa de 4,04% referente ao mesmo período de 2011, e, em 12 meses, de 5,20% – acima dos 4,92% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores.

A inflação de julho foi puxada pelos preços de despesas pessoais e de alimentos - os dois tiveram variação de 0,91% e foram os que mais subiram em julho, de acordo com o IBGE. "Os alimentos, pela importância que têm no orçamento das famílias, foram responsáveis por 49,00% do índice do mês, detendo 0,21 ponto percentual".

No grupo de alimentos e bebidas, cuja taxa passou de 0,68% para 0,91%, o tomate apresentou alta de 50,33% em julho, após ter subido 11,45% em junho, exercendo o maior impacto, com 0,10 ponto percentual. No Rio de Janeiro, por exemplo, o preço do tomate quase dobrou de um mês para o outro, atingindo variação de 94,18%.

Já no grupo de despesas pessoais, cuja variação passou de 0,47% para 0,91%, os preços relativos aos serviços de empregado doméstico exerceram a principal influência, com alta de 1,37%, em julho, ante avanço menor no mês anterior, de 0,61%.

Também entra no cálculo do IPCA a variação dos preços relativos à habitação, que subiram de  0,28% para 0,54%, com os maiores impactos partindo dos preços de aluguel residencial (de 0,68% para 1,16%), condomínio (de 0,54% para 0,96%) e artigos de limpeza (de 0,23% para 0,50%).

No grupo de gastos com saúde e cuidados pessoais, os preços desaceleraram de 0,38% para 0,36%, com a alta dos preços de artigos de higiene pessoal passando de 0,44% em junho para 0,17% em julho.

A maior variação do IPCA foi vista em Goiânia (0,61%)

O grupo de transportes se manteve em queda, de -1,18% para -0,03%. Os automóveis, que haviam ficado 5,48% mais baratos em junho, mostraram estabilidade de preços no mês seguinte. Os combustíveis também seguiram em queda.

Quanto aos gastos relativos à residência, a variação passou de -0,03% para -0,01%. Os eletrodomésticos ficaram 0,22% mais caros em julho, depois de caírem 1,02% no mês anterior.

Nos artigos de vestuário, a variação foi de 0,04% em julho contra 0,39% de junho, quando a liquidação da estação estava se iniciando, segundo a pesquisa.

Comportamento da inflação pelo país
A maior variação do IPCA foi vista em Goiânia (0,61%), sob influência da energia elétrica (9,12%), e o menor foi verificado em Belém (0,22%), devido ao aumento menor do preço dos alimentos (0,23%).

INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mostrou a mesma variação do IPCA, de 0,43%, depois de avançar 0,26% em junho. No ano, o indicador acumula alta de 3,00% e, em 12 meses, de 5,36%. Em julho de 2011, o INPC não mostrou variação, ficando em zero.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,70%) sob influência da energia elétrica (9,01%), cujas tarifas foram reajustadas em 9,90% a partir de 29 de junho. O menor índice foi o de Belém (0,21%) em razão do resultado moderado dos alimentos (0,15%).





Fonte: Do G1

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