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Botelho nega crise da AL com Mendes: “Não há estremecimento” Deputado evita crítica ao Governo, mas defende ampliação do diálogo com a Assembleia
Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado Eduardo Botelho (DEM) negou existir uma crise na relação do Governo do Estado com os parlamentares. Segundo ele, o que há são "discussões comuns de trabalho".
Recentemente, a deputada Janaina Riva (MDB) apontou dificuldades no relacionamento com o Executivo, chegando a comparar o governador Mauro Mendes (DEM) com o seu antecessor, Pedro Taques (Cidadania). Além disso, Mendes não conseguiu aprovar o projeto de "feriadão" contra a Covid no Estado.
“Não há estremecimento. O que há são discussões de trabalho. Eu discuto com governador e com secretários, porque quero algo de uma forma e, às vezes, acaba não saindo. Mas isso é normal em qualquer lugar de trabalho. Não vejo como estremecimento ou algo ruim”, afirmou.
Ele [Mendes] poderia usar mais os deputados, utilizar mais a capacidade e experiência dos deputados.
Conforme o democrata, os parlamentares têm liberdade para fazer suas pontuações e nem sempre isso será acatado pelo Governo, e vice-versa.
“Você acha que o governador Mauro Mendes faz tudo o que quer? Tem muita coisa que ele quer de um jeito, mas por conta da Assembleia ou da Justiça, tem que fazer de outro”, disse.
O deputado negou qualquer comparação entre Mendes e Taques, afirmando que o Governo atual tem honrado seus compromissos e melhorado o Estado. No entanto, defendeu que o Executivo poderia, em alguns momentos, abrir mais diálogo .
“Eu poderia dizer que o Mauro é mais finalista. Entrega mais, cumpre mais, dá mais resultado. Então, nesse aspecto, não cabe a comparação. Agora, evidentemente que tem muitas questões que gostaríamos que houvesse mais participação dos deputados”, defendeu.
“Ele [Mendes] poderia usar mais os deputados, utilizar mais a capacidade e experiência dos deputados. Cada um que está ali é uma entidade, representa um setor, tem uma participação importante junto à população e pode contribuir”, completou.
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