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Cidades/Geral
Quarta - 08 de Agosto de 2012 às 09:22
Por: Catarine Piccioni / Laura Petr

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O senador Pedro Taques (PDT) afirmou na noite desta terça-feira (7) que desconhece os motivos que embasaram o pedido dos Ministérios Público Estadual e Federal visando a suspensão do contrato firmado pelo governo de Mato Grosso para implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande e que, portanto, não comenta a decisão da Justiça. A Justiça acatou o pedido.

“Não li a petição nem a decisão. E nem comento esse tipo de informação”, disse Taques, que é ex-procurador da República. De acordo com informações dos bastidores, Taques teria interferido no processo em defesa da suspensão.

Conforme a assessoria do parlamentar, ele chegou a defender o Bus Rapid Transit (BRT), mas a discussão foi zerada quando o governo optou pelo VLT. Ainda segundo a assessoria, o pedetista está alheio à questão judicial e defende o VLT, mas defende também o acompanhamento por parte dos órgãos de fiscalização e controle.

O contrato para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá foram suspensos nesta terça-feira (7) por decisão da Justiça Federal. A decisão é do juiz substituto Marllon Sousa, da 1º Vara Federal, e foi proferida em cima do pedido dos Ministérios Públicos Estadual e Federal. O MP apontou sérias irregularidades que vão desde a escolha do modal de transporte até o estudo de viabilidade adequado.

Os procuradores da República e promotores de Justiça apontam como falha grave problemas ocorridos na mudança da matriz de responsabilidade no Ministério das Cidades.

Para os autores da ação, “a falta de planejamento na operação do modal, a inexistência de política metropolitana de transporte coletivo e o fato de não haver possibilidade da obra ficar pronta dentro do prazo e nem de cumprir os custos estabelecidos tornam o projeto inviável”.






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