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Cidades/Geral
Quarta - 08 de Agosto de 2012 às 08:58
Por: JOANICE DE DEUS

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Ilustração
Seguindo movimento nacional, escrivães, papiloscopistas e agentes da Polícia Federal paralisaram as atividades em Mato Grosso. Até sexta-feira (10), apenas os casos considerados urgentes serão atendidos. Já serviços como os de inteligência, inquéritos e operações de policiamento preventivo e repressivo, que são atribuição dos órgãos federais, ficam precários. A estimativa é que cerca de mil inquéritos estejam em andamento atualmente na PF de Mato Grosso.

Ontem pela manhã, em Cuiabá, os grevistas entregaram suas armas como forma de protesto à falta de acordo com o governo Federal. Entre os serviços mantidos, estão o plantão e emissão de passaporte apenas para àquelas pessoas com agendamento confirmado.

Presidente do sindicato que representa a categoria, Erlon José Brandão de Souza, informou que o movimento também paralisou as delegacias que ficam em Rondonópolis, Cáceres, Sinop e Barra do Garças.

“Reivindicamos a reestruturação da carreira, ou seja, que o salário seja equiparado aos demais cargos de nível superior do Executivo”, disse. No Estado, atuam 332 PFs. Do total, 232 são escrivães, papiloscopistas e agentes.

Conforme as lideranças sindicais, a categoria aguarda há pelo menos dois anos a reestruturação da carreira, sendo que o próprio Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) já teria reconhecido a distorção e se comprometido em corrigi-la até julho passado. Porém, o prazo venceu e nada foi cumprido.

Como exemplo, Erlon de Souza cita que um servidor federal da Agência Brasileira de Inteligência e da Receita Federal em inicio de carreira ganha cerca de R$ 12,9 mil. “O policial federal em fim de carreira recebe R$ 11.800”, comentou. O salário inicial é de R$ 7,5 mil. Na próxima sexta-feira haverá nova assembléia para reavaliar o movimento.

PRF – No sábado, haverá protesto e mobilização dos Policiais Rodoviários Federais (PRFs), no Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. Já no dia 16, eles realizam assembléia geral e caso suas reivindicações não sejam atendidas podem entrar em greve a partir do dia 20 por tempo indeterminado. Apenas 30% do efetivo será mantido.

“São realizados apenas os serviços essenciais. Não haverá fiscalização de combate às drogas, roubo ou furto de veículos e de armas”, informou o presidente do sindicato que representa a categoria (SINDPRFs/MT), Paulo Vinicius Barros de Assis.

Eles também cobram a reestruturação da carreira, adicional noturno (cortado em 2006), insalubridade e adicional de fronteira. “Nossa intenção é tentar sensibilizar o governo Federal quanto as nossas reivindicações”, disse. Atualmente, o Estado conta com 430 PRFs. “O déficit é de quase 50%. Precisaríamos de pelo menos 800 policiais rodoviários federais para fazer o básico”, comentou.




Fonte: DO DC

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