Lúdio gastou mais de R$ 20 mil em materiais impressos
Enquanto ainda não inicia o horário eleitoral na televisão, candidatos a prefeito de Cuiabá concentram seus gastos em publicidade nos materiais impressos. O vereador Lúdio Cabral (PT) foi o que mais investiu em produtos como “santinhos” e adesivos. Na primeira parcial da prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral, ele declarou ter destinado R$ 20,9 mil para promover sua imagem utilizando tais meios.
No total, o petista gastou R$ 47,7 mil, sendo R$ 18,7 mil com locação de imóveis, R$ 6,5 mil com locação de bens móveis e R$ 1,5 mil com combustível.
Em segundo lugar na lista de candidatos que mais gastaram com materiais impressos está Carlos Brito (PSD). O social-democrata desembolsou R$ 57,6 mil, dos quais R$ 19,5 mil foram destinados para confecção da publicidade, tendo investido também em cavaletes, que foram espalhados pela cidade. Embora o material seja comumente usado por candidatos, Lúdio Cabral já avisou que abrirá mão de tal estratégia de divulgação para “não poluir a cidade”.
Brito também declarou ter gasto R$ 22,8 mil com locação de imóveis, R$ 5,2 mil com pré-instalação física do comitê de campanha, R$ 3,090 mil com eventos para promover sua candidatura e R$ 2,9 mil com combustível.
A 13 dias do início do horário eleitoral no rádio e na TV, o social-democrata foi o único dos seis candidatos da Capital a registrar na primeira parcial das contas gastos com produção dos programas, que totalizaram R$ 4,079 mil.
Adolfo Grassi (PPL) destinou R$ 1,9 mil para confecção de materiais impressos de campanha, o que corresponde ao total de recursos gastos até o momento.
Mauro Cesar Lara de Barros, o Procurador Mauro, do Psol, gastou R$ 194,30 com “santinhos”, adesivos e demais materiais. Também investiu R$ 16,3 mil com pessoal, R$ 3,2 mil com locação de imóveis, R$ 3 mil com transporte e R$ 1,2 mil com produção de jingles, vinhetas e slogans, totalizando gasto efetivo de R$ 24,1 mil.
Embora seja o candidato que registrou maior gasto até o momento – de R$ 122,7 mil - Mauro Mendes (PSB) declarou não ter destinado nenhum recurso para confecção dos materiais embora já seja possível visualizar adesivos do mesmo pela cidade.
A maior parte dos investimentos feitos por ele - equivalente a R$ 59,5 mil - foi destinada para pagamento de serviços prestados por terceiros. O socialista também gastou R$ 50 mil com pesquisas ou testes eleitorais, R$ 12 mil com locação de imóveis, R$ 800 com eventos para promoção de sua candidatura e R$ 460 com instalação física de comitê.
Candidato do PSDB, o deputado estadual Guilherme Maluf foi o único que declarou não ter arrecadado nem gasto nada. Segundo informou ao Diário, a decisão faz parte de estratégia adotada por ele.
“Deixei para apresentar os gastos na segunda parcial das contas, pois muitas doações vão entrar agora esse mês. Também firmei compromisso em realizar os pagamentos a partir de agosto”.
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