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Terça - 07 de Agosto de 2012 às 14:55
Por: Pollyana Araújo

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Reprodução/TVCA
Pacientes ficaram om várias feridas durante tratamento na clínica.
Pacientes ficaram om várias feridas durante tratamento na clínica.

Das 44 mulheres que contraíram infecção em uma clínica de estética em Cuiabá, 19 já passaram por cirurgias para a retirada os nódulos causados por uma microbactéria durante tratamento estético para a eliminação de gorduras localizadas à base em enzimas, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Os procedimentos cirúrgicos foram realizados no Hospital Metropolitano de Várzea Grande, na região metropolitana da capital, assim como o tratamento nas demais pacientes que sofreram contaminação. A clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária no mês passado.

Segundo a SES, as pacientes estão sendo atendidas no Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade do Estado (Cermac), do Hospital Metropolitano. Os nódulos estão sendo retirados para que a infecção seja contida. Passaram por cirurgia aquelas que encontram-se em situação mais grave. As demais continuam fazendo tratamento para que a bactéria não evolua.

O Centro começou a atender pacientes em situação mais grave desde o dia 13 de julho deste ano quando o caso veio à tona. Conforme a secretaria, elas deverão receber acompanhamento de um médico infectologista pelo período de seis meses para tratar das feridas que normalmente estão concentradas nas costas, abdômen e pernas.

A SES estima que há outras pessoas estejam contaminadas e, por isso, continua a ser feito a triagem por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Saúde. Um laudo assinado por um médico infectologista confirmou a causa da reação nas pacientes devido a uma microbactéria que se espalha rapidamente pelo organismo. Relatou ainda que infecção pode ter sido causada pela falta de esterilização dos materiais.

A responsável pela clínica que funcionava no bairro Consil, na capital, era uma enfermeira, o que já é um erro, como declarou o Conselho Regional de Medicina (CRM-MT). Por causa disso, o CRM informou que iria entrar em contato com o Ministério Público Estadual (MPE) para que pudesse tomar alguma providência.





Fonte: Do G1 MT

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