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Economia
Sábado - 29 de Maio de 2021 às 04:59
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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Em 2020, foram abatidos mais de 5,07 milhões de bovinos em Mato Grosso, de acordo com o IBGE
Em 2020, foram abatidos mais de 5,07 milhões de bovinos em Mato Grosso, de acordo com o IBGE

Desafiada pelos efeitos causados pela pandemia de Covid-19, a indústria frigorífica de bovinos, em Mato Grosso, segue com seu potencial de criação e manutenção de empregos formais.

Atualmente, 23,4 mil profissionais são empregados diretamente pelas plantas em operação no Estado.

Mato Grosso conta hoje com 33 plantas para abate de bovinos com Serviço de Inspeção Federal (SIF), das quais 28 são habilitadas para exportar para países como China, Hong Kong, Oriente Médio, União Europeia e Rússia.

Além delas, existem ainda nove unidades com Serviço de Inspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal (Sise), aptas ao comércio interestadual.

Os dados são do Sindicato de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo) e não incluem as unidades de abrangência municipal.

Mesmo operando com margens reduzidas devido à valorização da arroba do boi gordo e à baixa oferta de animais para terminação, o setor respondeu por 17% do total de abates de bovinos no País em 2020, segundo dados do IBGE.

"Capacidade de gestão, monitoramento da conjuntura internacional e inovação são as ferramentas que estão sendo colocadas em prática pelos frigoríficos neste momento tão desafiador", observa o diretor de Operações do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Em 2020, foram abatidos mais de 5,07 milhões de bovinos em Mato Grosso, de acordo com o IBGE.

No ano passado, os frigoríficos geraram para os cofres públicos uma arrecadação de R$ 401,2 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), informa a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT). O segmento é o quarto maior arrecadador do Estado.

MELHORA - Com a alta de 2,68% na quantidade de bovinos abatidos em Mato Grosso no mês de abril a utilização total das indústrias também apresentou acréscimo.

Para se ter ideia, o aproveitamento da estrutura ficou em 44,79%, um avanço de 5,20 pontos percentuais (p.p.) ante março, quando o indicador era de 39,60%.

No comparativo anual, a variação foi de -0,31 p.p., uma vez que em abril de 2020 a utilização era de 45,11%.

Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Com exceção das regiões noroeste e norte, as quais apresentaram recuo de suas capacidades em -10,70 p.p. e -0,50 p.p., respectivamente, todas as demais regiões demonstraram acréscimos no mesmo período.

Entre elas, as altas mais significativas foram na médio-norte (17 p.p.), centro-sul (12,20 p.p.) e sudeste (6,70 p.p.).

“Vale ressaltar que foi observado um aumento nos indicadores de utilização real e em operação, os quais resultaram nas variações de +8,53 p.p. e +0,95 p.p., respectivamente, demonstrando uma melhora do desempenho dos frigoríficos do Estado”, destacam os analistas do Imea.





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