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Politica MT
Segunda - 31 de Maio de 2021 às 11:35
Por: Andhressa Barboza/RD News

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Christiano Antonucci/Secom-MT

Oavanço de uma terceira onda de Covid em Mato Grosso é uma realidade, de acordo com o governador Mauro Mendes (DEM) que convocou uma reunião do Comitê da Covid para definir novas ações ainda nesta segunda (31). Ele não prevê ainda editar decreto restritivo, mas lamenta a lentidão no envio de vacinas e reclama da burocracia da Anvisa em liberar a Sputnik. A lotação dos hospitais se aproxima de um novo colapso e passa de 90% a taxa de ocupação de UTIs.

Rodinei Crescêncio

Mauro Carvalho Mauro Mendes e Alexandre Bustamante

“Aqui é uma realidade (3ª onda), hoje teremos reunião do Comitê Covid para analisar esse assunto e ver o que mais é possível fazer. O governo manteve as suas UTIs, apesar de ter tido uma redução em determinado momento, chegamos a 72% de ocupação e não desativamos leitos, a não ser por questões operacionais. Mas estamos mantendo o número de leitos para atender a população”, afirmou o governador nesta segunda, no lançamento da Operação Amazônia Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA).

Até final de abril, o Ministério da Saúde havia habilitado apenas 51 dos 356 leitos de UTIs Covid-19 solicitados por MT ainda em janeiro. Em março, Mauro anunciou colapso do sistema de saúde e que o Estado tinha esgotado a capacidade de abrir novos leitos de UTI.

Nós nunca poupamos recursos, sempre colocamos, mesmo quando houve uma não habilitação do Governo Federal, a quem cabe também co-financiar a alta complexidade

Governador Mauro Mendes

“Em termos de Covid é duro falar isso (que MT está preparado para 3ª onda), nós tivemos um grande esforço, abrimos mais de 600 UTI, a maior taxa por habitante aqui do Centro Oeste. Nós nunca poupamos recursos, sempre colocamos, mesmo quando houve uma não habilitação do Governo Federal, a quem cabe também co-financiar a alta complexidade, nós mantivemos com recursos próprios do Estado e tudo aquilo que foi necessário fazer, nós fazemos”, explicou.

Sem vacina, MT vive nova onda de contaminação

A falta de vacinas foi apontada pelo governador como a principal causa do aumento de casos e comparou o Brasil a países que investiram na imunização e conseguiram controlar o número de casos.

“Lamentavelmente aqui em MT e em todo o Brasil está se vendo um aumento da contaminação. O ritmo da vacina está menor do que se imaginava, se desejava e daquilo que já fizeram importantes países ao redor do planeta. Quando a vacina aumenta. Cai o número de contaminados, de morte e de utilização de internações, seja em UTI ou leito clínico”.

Mauro afirma que não desistiu da compra de 1,2 milhão de doses da vacina Sputnik e que mobilizou uma equipe da Secretaria de Estado de Saúde para acompanhar o processo de liberação da Anvisa.

“Foi criada uma comissão, tanto de técnicos para acompanhar isso para tentar atender à burocracia que a Anvisa criou para chegar essa vacina no Brasil. É lamentável, digo e repito, é uma vacina que está sendo usada em 60 países e, há muitos meses, não se vê indícios de efeito colateral ou que alguém tenha morrido por tomar a vacina. E a Anvisa está exigindo uma burocracia, o cumprimento e eu não posso entrar no mérito que foge ao meu conhecimento e capacidade para saber se é pertinente ou não. O estado de MT está preparado para fazer a compra”.





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