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Economia
Terça - 01 de Junho de 2021 às 20:30
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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A taxa corresponde a um universo de 180 mil pessoas desocupadas
A taxa corresponde a um universo de 180 mil pessoas desocupadas

A taxa de desocupação de Mato Grosso foi de 9,9% no primeiro trimestre de 2021, considerada estável em relação ao trimestre anterior, mas revela aumento de 1,4% na comparação com o mesmo período de 2020.

No quarto trimestre de 2020, a taxa havia sido de 10,3%.

A taxa corresponde a um universo de 180 mil pessoas desocupadas no 1º trimestre de 2021.

Mato Grosso tem a 4ª menor taxa no país, atrás de Santa Catarina (6,2%), Rio Grande do Sul (9,2%) e Paraná (9,3%).

No Brasil, a taxa foi de 14,7% de janeiro a março de 2021, com aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo a PNAD Contínua, o número de ocupados em Mato Grosso está estimado em 1.629, considerado estável estatisticamente tanto em relação ao trimestre anterior, quanto ao mesmo período do ano passado.

Mato Grosso tinha ainda 1.014 mil pessoas fora da força de trabalho no primeiro trimestre de 2021, estável quando comparado aos 983 mil no trimestre anterior e com aumento em relação aos 905 mil no primeiro trimestre de 2020.

Por grupamento de atividades, o número de trabalhadores nos serviços domésticos cresceu em relação ao trimestre passado, com alta de 21,4%, passando de 97 mil para 118 mil pessoas.

Já em relação ao mesmo trimestre do ano passado houve estabilidade.

Outro grupamento com variação é o de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que tinha uma estimativa de 281 mil pessoas empregadas no setor no 4º trimestre de 2020 e passou a ter 244 mil no 1º trimestre de 2021.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho das pessoas de 14 anos ou mais (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 16,7% em Mato Grosso no primeiro trimestre de 2021. No trimestre anterior, era de 17,5% e, no primeiro trimestre de 2020, de 14,8%.

O total de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas foi de 59 mil no primeiro trimestre de 2021, contra 70 mil no quarto trimestre e 53 mil no primeiro trimestre de 2020.

São as pessoas com jornada de trabalho inferior a 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar mais horas e estão disponíveis.

De acordo com o estudo, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas ficou estável nas comparações: passou de R$ 2.468, no primeiro trimestre de 2020, para R$ 2.562, no quarto trimestre de 2020, e para R$ 2.426, no primeiro trimestre de 2021.

O total de desalentados - as pessoas que desistiram de procurar trabalho no período pesquisado, por acharem que não encontrariam - foi estimado em 31 mil pessoas e se mostrou estável tanto em relação ao trimestre anterior, quanto ao 1º trimestre do ano passado.





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