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Politica MT
Sexta - 04 de Junho de 2021 às 12:03
Por: Thaiza Assunção e Lislaine dos Anjos/Mídia News

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Christiano Antonucci/Secom-MT
O governador Mauro Mendes, que se disse à disposição para prestar depoimento na CPI da Covid
O governador Mauro Mendes, que se disse à disposição para prestar depoimento na CPI da Covid

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que não teme ser investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que tramita no Senado Federal. Ele disse estar pronto para prestar depoimento, caso seja convocado.

“Eu não tenho nada a temer. Como governador, nunca fiz e nunca pedi para alguém fazer algo de errado em qualquer secretaria ou área do Governo. Estou tranquilo quanto a isso e à disposição. É um dever de qualquer agente público prestar contas, seja para quem for”, disse.

O Governo Bolsonaro é o principal alvo da CPI, que investiga as ações no enfrentamento na pandemia. A inclusão de governadores nas investigações foi defendida pela base do presidente, numa tentativa de tirar o Governo Federal do foco.

Como governador, nunca fiz e nunca pedi para alguém fazer algo de errado em qualquer secretaria ou área do Governo

A atuação gerou polêmica, já que há o entendimento de que o Senado não tem competência para investigar as ações de governadores.

Nove governadores já foram convocados. São eles: Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Waldez Góes (PDT), do Amapá; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Marcos Rocha (PSL), de Rondônia; Antônio Denarium (PSL), de Roraima; Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina; Mauro Carlesse (PSL), de Tocantins; e Wellington Dias (PT), do Piauí.

Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhou duas investigações à CPI referentes a contratos da Secretaria de Saúde do Estado que custaram R$ 7,054 milhões para atender ao Hospital Regional de Sinop.

“O Governo de Mato Grosso não tem nada a temer. Estamos muito tranquilos em relação a todos os atos, pelo menos os que foram do meu conhecimento", disse Mendes.

"Eu não consigo, óbvio, saber tudo que acontece em uma empresa que tem 70 mil servidores, que atua no Estado inteiro. Mas, sempre que posso acompanho. E procuro trabalhar dentro da legalidade”, acrescentou.

Prudência

Por fim, Mendes pediu que a CPI haja com prudência e com respeito ao cidadão.

“Em um momento importante e difícil como esse que o País passa agora, de pandemia. Não dá para ficar fazendo muito barulho ou aumentando o tamanho do barulho para depois não produzir resultado”, finalizou.





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