Medicamentos Isentos de Prescrição são a principal causa de intoxicação no país
Tosse, dor de cabeça, resfriado ou dor no corpo, são sintomas mais comuns, que fazem com que o paciente busque na farmácia os medicamentos para o tratamento desses sintomas. Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs), são vendidos sem prescrição médica, mas apresentam riscos quando utilizados de forma errada, principalmente na ausência de orientação de uso pelo farmacêutico.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) todos os dias mais de seis pessoas se intoxicam com MIPs no Brasil. Apesar de serem usados para tratar problemas simples, e terem efeitos conhecidos, esses medicamentos causaram mais de nove mil casos de intoxicação entre os anos de 2014 a 2018, em 10 Estados e mais da metade desses casos foram crianças.
O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT), alerta a população para os cuidados, porque o fácil acesso a esses medicamentos (MIPs) torna-os diretamente atrelados à automedicação.
O presidente do CRF-MT, Iberê Ferreira da Silva Junior explica que nenhum medicamento é 100% inofensivo ao organismo. “Todo medicamento apresenta riscos, mesmo aqueles que não exigem prescrição médica e o farmacêutico deve avaliar o paciente como um todo”.
Iberê ressalta que as pessoas devem orientar-se com o farmacêutico antes de comprar qualquer medicamento isento de prescrição. “Os MIPs quando utilizados incorretamente podem mascarar algumas doenças ou atrapalhar um diagnóstico mais precoce. A importância do farmacêutico está focada principalmente na orientação quanto à forma correta de administração, dosagem, armazenamento, entre outros”.
O serviço de atenção farmacêutica é importante para que o paciente utilize o medicamento da forma adequada e obtenha resultados positivos, garantindo que o tratamento seja o mais adequado possível e que tenha efeito terapêutico desejado.
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