Número de empresas e comércio aumentou 9,8% em MT, diz estudo O setor que teve a maior alta no número de unidades em 2019 em relação a 2018 foi o de atividades imobiliárias (46,5%).
O número de unidades locais, que são os endereços de atuação das empresas, aumentou 9,8% em um ano em Mato Grosso. Segundo o estudo do Cadastro Central de Empresas (Cempre), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número passou de 96.335, em 2018, para 105.741, em 2019.
O estudo aponta que Mato Grosso fica em segundo lugar no ranking de número de unidades locais do Centro-Oeste e em 12º lugar entre os estados.
Do total de unidades locais do estado, 652 (0,6%) eram de administração pública, 98.936 (93,6%) de entidades empresariais e 6.153 (5,8%) de entidades sem fins lucrativos.
Quanto ao pessoal ocupado assalariado, 22,5% eram da administração pública, 73,6% de entidades empresariais e 3,8% de entidades sem fins lucrativos.
De acordo com o estudo, as atividades com mais unidades em Mato Grosso em 2019 foram comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (40%), seguido por indústrias de transformação (7,1%) e por transporte, armazenagem e correio (7%).
Os setores que tiveram a maior alta no número de unidades em 2019 em relação a 2018 foram atividades imobiliárias (46,5%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (44,9%) e eletricidade e gás (35,4%).
Emprego
O número de pessoas empregadas aumentou 3,9% na mesma comparação, passando de 866.032, em 2018, para 899.836, em 2019, sendo que o pessoal ocupado assalariado teve alta de 3,4%, e os sócios e proprietários, de 7,3%.
Já em relação aos assalariados, as principais atividades foram comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (25,8%), indústrias de transformação (12,8%) e administração pública, defesa e seguridade social (17%).
Os setores com maiores ganhos de pessoal ocupado assalariado em 2019 na comparação com 2018 foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (11,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11,3%) e atividades imobiliárias (10,9%).
Salário
Segundo a pesquisa, os salários e outras remunerações do estado passaram de R$ 30.087 milhões para R$ 30.053 milhões na mesma comparação, queda de 0,1%.
Já o salário médio mensal foi de R$ 2.984,76 para R$ 2.842,15, redução de 4,8%. Em salários mínimos, a média passou de 3 para 2,8 salários.
O salário médio mensal da administração pública foi de R$ 4.939,89, enquanto que o das entidades empresariais foi de R$ 2.137,21 e o das entidades sem fins lucrativos foi de R$ 2.479,10.
Quanto à faixa de pessoal ocupado, 90.852 unidades locais (85,9%) tinham entre 0 e 9 funcionários, 13.004 (12,3%) entre 10 e 49 de pessoal ocupado, 1.554 (1,5%) entre 50 e 249 pessoas, e 331 (0,3%) tinham 250 funcionários ou mais.
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