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Sexta - 02 de Julho de 2021 às 22:12
Por: Por G1 MT

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Aumentou casos de SRAG em Mato Grosso — Foto: Pixabay
Aumentou casos de SRAG em Mato Grosso — Foto: Pixabay

Mato Grosso é o único estado que apresentou crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo boletim divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nesta sexta-feira (2). Os números são referentes ao período entre 20 a 26 de junho, quando foram registradas 1.387 internações com a doença.

Em todo o mês de junho, 6.226 pessoas foram internadas no estado com SRAG e suspeita de Covid, e, em maio, foram 5.966, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

No entanto, o dado negativo é que o número de novos casos semanais continua sendo motivo de grande preocupação. Todos os estados têm ao menos parte do seu território em nível alto ou superior, sendo que 22 deles e o Distrito Federal apresentam macrorregiões de saúde em nível extremamente elevado.

De acordo com o boletim, 13 capitais tiveram sinal de queda nos casos e 14 apresentaram sinal de estabilização. São elas: Aracaju, Belém, Plano Piloto de Brasília e arredores, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Porto Velho, Rio Branco, São Luís, Teresina e Vitória.

Embora apenas sete estados tenham alguma macrorregião com sinal de crescimento, entre as macrorregiões de saúde, há 15 em nível alto (incidência de novos casos semanais por 100 mil habitantes entre 1 a 5), 26 em nível muito alto (incidência de 5 a 10) e 75 em nível extremamente alto (incidência acima de 10).

Os sete estados em que observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo são Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Nos demais estados verifica-se uma tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização em todas as respectivas macrorregiões de saúde.

Dentre as demais, 17 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo. Há sinal de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo no Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Piauí, Rondônia e Sergipe.

A recomendação é de cautela em relação às medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão da Covid-19 enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos.

O boletim ressalta que há a necessidade de reavaliar as flexibilizações já implementadas nos estados com o sinal de retomada do crescimento ou estabilização ainda em patamares elevados.





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