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Terça - 06 de Julho de 2021 às 09:38
Por: O deputado federal Nelson Barbudo, que defende medida polêmica

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O deputado federal Nelson Barbudo (PSL) saiu em defesa da implementação do voto impresso, bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nas eleições de 2022. Como argumento, ele afirmou haver “larápios” do Partido dos Trabalhadores (PT) que ameaçam a segurança do pleito.

Em conversa com a imprensa, Barbudo disse que os maiores interessados em um voto imprenso são os chefes dos Executivos.

"Claro que sou a favor do voto impresso. Ele é auditável. Eles [os votos] entram e depois só sai o resultado. Só o ministro vê", afirmou.

“O interesse de um reles deputado é muito diferente de um governador de Estado ou um presidente da República, que podem correr riscos em se tratando de um concorrente ser do partido dos larápios, que é o PT. A maioria deles estão ou foram presos”, acrescentou.

Governador de Estado ou um presidente da República podem correr riscos em se tratando de um concorrente ser do partido dos larápios, que é o PT

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso está em discussão na Câmara dos Deputados desde 2019. O projeto prevê a impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil.

“Distritão”

Outro projeto polêmico que está em pauta na Câmara e tem o apoio de Barbudo é o “Distritão”, que é o método em que o mais votado é eleito.

Atualmente, os deputados estaduais, federais e vereadores são eleitos pelo sistema proporcional. Os assentos nas Casas Legislativas são distribuídos de acordo com a votação total dos candidatos e do partido (voto na legenda). Os votos excedentes dos mais votados ajudam a puxar candidatos com menos votos.

“Eu defendo o ‘Distritão’. Quem tem voto vai, quem não tem não vai”, afirmou.

Barbudo foi questionado sobre a possibilidade da metodologia prejudicar novos nomes à disputa, assim como ele foi em 2018, quando eleito a deputado federal.

“Eu não que se faça uma reforma política para me perpetuar no poder. Defendo uma reforma para que a democracia no Brasil seja uma constante. Se a reforma política me prejudicar vai entrar outra pessoa que o povo decidiu”, completou.





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