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Economia
Quarta - 07 de Julho de 2021 às 07:57
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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De janeiro a junho deste ano foram comercializados mais de 47 mil unidades zero quilômetro no Estado
De janeiro a junho deste ano foram comercializados mais de 47 mil unidades zero quilômetro no Estado

Apesar da ligeira retração de -2,26% registrada em junho, ante maio, o mercado de veículos consolidou sua trajetória de recuperação no primeiro semestre de 2021, em Mato Grosso, seguindo a mesma trajetória da movimentação observada no País. De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Mato Grosso comercializou de janeiro a junho deste ano 47.244 unidades de todos os segmentos automotivos – autos, comerciais leves, motos, caminhões, implementos, ônibus e outros – incremento de 24% antes o mesmo momento do ano passado, quando foram consolidadas as vendas de 38.140 unidades.

Conforme dados divulgados ontem, somente em junho foram vendidas 8.989 unidades. Em junho do ano passado foram 4.198 unidades, o que revela um incrível crescimento de 114,13% na comparação anual. Já em maio deste ano a comercialização foi um pouco em relação a junho, totalizou 9.187 veículos, considerando todos os segmentos.

Em relação aos segmentos, o de autos e comerciais leves, juntos, são responsáveis por 47,59% do total de unidades comercializadas neste primeiro semestre e somam 22.484 unidades. O segmento em destaque é o de motos, cuja participação é de 35,09%, contabilizando vendas de 16.578 unidades nos primeiros seis meses deste ano.

“A alta em relação ao primeiro semestre do ano passado já era esperada, pois tivemos uma paralisação quase completa da economia em abril de 2020, mas, de qualquer forma, o mercado mostrou boa adaptação à pandemia”, destaca Alarico Assumpção Júnior, presidente da entidade.

Segundo ele, a recuperação poderia ser melhor, caso a produção de veículos estivesse normalizada, uma vez que a indústria continua enfrentando dificuldades na obtenção de peças e componentes eletrônicos, a fim de manter o ritmo de produção que atenda à atual demanda. “Isso fica bem claro no segmento de automóveis, por exemplo. As concessionárias estão, praticamente, sem estoque de alguns modelos e as entregas estão represadas, o que acaba comprometendo a recuperação dos segmentos afetados”, explica.

No País a expansão anual foi ainda mais robusta, alta de 39% ante o primeiro semestre do ano passado, totalizando em 2021 a venda de mais de 1,70 milhão de unidades contra 1,22 milhão de janeiro a junho do ano passado.

A Fenabrave revisou as projeções iniciais, de emplacamentos para 2021. Em janeiro, a entidade havia estimado que o setor automotivo, como um todo, cresceria 16,6% este ano. Agora, a previsão é de uma alta de 13,6%. “Como disse, automóveis e comerciais leves continuam muito afetados pela baixa disponibilidade de produtos. Em função da importância de ambos, em termos de volume, para o setor automotivo, o número global foi reduzido, mas outros segmentos, como caminhões, ônibus e implementos rodoviários, tiveram suas estimativas ajustadas para cima”, analisa Assumpção Júnior.





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