Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 12 de Julho de 2021 às 19:13
Por: Yuri Ramires/Gazeta Digital

    Imprimir


Alérgico a camarão, o publicitário Roberto Figueiredo, 47, que morreu nesta semana em Cuiabá, sabia que não podia consumir o crustáceo. Ele já tinha sido diagnosticado com a alergia alimentar. No dia de sua morte, ele comeu comida japonesa com a namorada e, mesmo sem nenhuma peça com camarão, o fato foi relatado às autoridades que atenderam o caso e agora investigam o que causou a morte dele.

Mas, muitas pessoas desconhecem que são portadoras de alergias alimentares, isso porque, os sintomas podem ser ‘mínimos’, como uma coceiras, mas que são perigosos ao longo prazo.

Médico alergista em Cuiabá, Juliano Coelho Philippi disse em entrevista ao Gazeta Digital que é importante ficar atento aos sinais que o corpo nos dá após a ingestão de alimentos, que só assim é possível iniciar um procedimento de diagnóstico.

“Quando existe uma suspeita, o corpo nos dá um sintoma prévio, que ocorre entre 30 minutos e 2 horas após a ingestão de alimentos, causando uma reação. Por isso é importante ficar atento. No caso do camarão, por exemplo, as reações vão desde uma coceira na boca, na língua, no corpo, até inchaço de algumas partes do corpo, que podem até deformar a pessoa”.

Juliano ressalta que, quando a alergia fica restrita à pele, o tratamento acontece com um antialérgico. Mas, há casos gravíssimos que podem atacar o sistema respiratório, cardiovascular e levar o paciente a morte, também conhecido como choque anafilático. No caso de Roberto, ele ainda teria reclamado de dores no estômago, que também podem ser um sintoma.

Reprodução

Juliano Coelho - Médico Alergista

“Então, se a pessoa já teve alguma reação, ainda que mínima, é preciso procurar um especialista. Se a reação foi leve, não espeque na próxima seja igual, a intensidade pode ser diferente. Em alguns casos há sim uma dor de estomago e náuseas”.

Para além das alergias com frutos do mar, há ainda pessoas que não podem consumir leite, trigo, ovos, por exemplo. O médico lembrou um paciente alérgico ao ovo, que não podia nem mesmo ficar próximo de uma pessoa batendo claras.

Nesses casos, após o diagnóstico, o médico começa a traçar um tratamento, que vai desde o uso de medicamentos até a restrição total dos alimentos. Mas, isso depende diretamente do tratamento e acompanhamento do profissional.





Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/444674/visualizar/