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Cidades/Geral
Sábado - 04 de Agosto de 2012 às 17:32
Por: Victor Cabral

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O Departamento de Trânsito (Detran) de Mato Grosso gastou mais de R$ 2,4 milhões em recursos para gastos para contratar terceirizados. Os aprovados no concurso do órgão em 2010 não foram convocados. As reclamações dão do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT).

“Enquanto temos centenas de pessoas aptas aprovados no concurso de 2010 para assumirem os cargos no Detran-MT, o governo do Estado aumentou as taxas e prefere gastar com terceirizações”, lamenta a presidente do Siretran-MT, Veneranda Acosta.

De acordo com o Sinetran, os recursos foram usados em terceirização de serviços e de pessoal sendo que a autarquia possui classificados no último concurso que estão aguardando serem nomeados pelo governo do Estado.

Outra reclamação do Sindicato é a falta de segurança nos prédios do Detran e pátios que são utilizados para guardar veículos apreendidos, além de falta de estrutura física nas Ciretrans do interior do Estado.

Segundo dados levantados pelo Sindicato dos Servidores do Detran, a despesa com contratação de estagiários em 2012 foi de R$ 1,536 milhão. Eles ainda dizem que foram pagos R$ 214.969 mil a servidores cedidos pelas prefeituras. Contratados em Comodoro, Diamantino, Guarantã do Norte, Pedra Preta, Sinop e Cuiabá desenvolvem as funções normalmente dentro do Detran, de acordo com o Sindicato.

Há também reclamação da contratação da empresa Ábaco que presta serviço de análise de sistema, que totalizou até o momento R$ 683.556,89 mil. Um total de mais de R$ 2.434.526,82 milhões, de acordo com a assessoria de imprensa do Sinetran-MT.

Com os dados levantados, o Sinetran alega que não há justificativa para que os concursados aprovados em 2010 sejam nomeados. Ainda segundo o Sindicato, o Ministério Publico Estadual (MPE) já acionou o Detran-MT para que não contrate mais ninguém nem renove o contrato com a Ábaco.

"Tivemos informações que as nomeações no Detran-MT foram adiadas por dificuldades orçamentárias, mas analisando as notas de empenhos referentes as pessoas contratadas, não entendemos como o Estado não efetiva as nomeações, já que teria um custo menor aos cofres públicos, tendo em vista que os salários dos servidores são mais baixos, e nos casos da substituição dos estagiários, além de ser algo legalmente necessário, a população teria um atendimento mais qualificado, correspondente ao valor que é pago com as taxas", conclui Veneranda.






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