Centro Público de Economia Solidária passa por reforma O prédio está atualmente sob a responsabilidade da Seaf, que tem a cessão de uso gratuito por um período de 20 anos.
As instalações do Centro Público de Economia Solidária, localizado na região central de Cuiabá, estão sendo reformadas. As obras de reestruturação do espaço, que abriga empreendimentos ligados a economia solidária, durarão 60 dias ao custo de R$ 320 mil. Esses recursos provenientes do Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania, são utilizados para tornar o imóvel um espaço físico multifuncional. Segundo a assistente social e analista de desenvolvimento econômico e social da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), Cenira Benedita Evangelista, além da reforma do espaço físico, a obra contempla a acessibilidade como a construção de rampa, guarda-corpo, parapeito e banheiro adaptado.
O prédio, que há 10 anos já vem sendo utilizado para acolher pequenos empreendimentos com viés econômico-solidário, como artesanato e itens recicláveis. Atualmente ele está sob responsabilidade da Seaf, que tem o prédio federal cedido gratuitamente pelo Ministério de Economia por um período de 20 anos.
Cenira Evangelista explica que após a reforma, o Conselho Estadual de Economia Solidária, que reúne 21 instituições representativas do Poder Público Estadual, entidades e empreendimentos ligados ao segmento, irá se reunir para definir qual modelo de gestão e utilização será o mais adequado ao Centro Público de Economia Solidária.
O Centro Público de Economia Solidária acolhe empreendimentos chefiados por mulheres, povos indígenas e de comunidades tradicionais.Créditos: Lucas Diego/Seaf
“No espaço público serão comercializados os mais variados tipos de artesanatos, roupas, bordados, crochês, bolsas, chapéus, tapetes, almofadas, bonecas, pinturas em pano de prato, bijuterias, penduricalhos, adornos, artes em madeira, artigos com material reciclável, arranjos florais, quadros e produtos alimentícios, como doces em compotas”, comenta a servidora de carreira da Seaf.
Ela acrescenta ainda que o Centro Público de Economia Solidária, necessariamente, acolhe empreendimentos chefiados por mulheres, povos indígenas e de comunidades tradicionais (CPTs).
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