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Sábado - 04 de Agosto de 2012 às 10:41
Por: ALECY ALVES

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A proposta que resultou na mudança da lei da pesca partiu da Associação Mato-grossense de Ecologia e Pesca Esportiva (Amepesca). O vice-presidente da entidade, Antenor Santos Alves Júnior, contrapõe as reclamações dos ambientalistas e pescadores profissionais argumentando que as restrições previstas no novo texto já estavam sendo aplicadas na região de Cáceres.

Nesse município, um dos principais centros turísticos do estado, desde 2010, portanto há três anos, a pesca da espécie dourado é proibida e a quantidade transportada não pode ultrapassar cinco quilos.

Alves Júnior disse que chegou a contestar a medida judicialmente, mas quando obteve a sentença favorável, isso dois anos depois, já havia incorporado e considerado esse mudança benéfica no ponto de vista ambiental.

Desde então, diz, passou a discutir e defender que a resolução do Conselho Municipal do Meio Ambiente(Consema) fosse extensiva ao estado.

Ele diz que antes da transformação em lei, a questão foi discutida em diversos municípios com pescadores profissionais e amadores, políticos, empresários e outras lideranças, além de representantes do judiciário.

No entendimento do vice-presidente da Amepesca, que é dono de uma pousada e barco-hotel, o pesque e solte já vinha sendo praticado por meio da devolução aos rios dos peixes fora de medida fisgados nos anzóis.

Alves Júnior acredita que em três anos o pantanal de Mato Grosso terá de volta os turistas brasileiros que debandaram para a Argentina para praticar a pesca esportiva no rio Paraná, da mesma bacia do Paraguai, onde há peixes grandes. “Em 2010, 80 mil brasileiros foram pescar na Argentina; 70% desses viriam para o nosso estado”, diz.




Fonte: DO DC

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