Áudio - 'Ele começou a me estrangular', diz Viviane à PM
udio da chamada feita por Viviane Kawamoto, ex-esposa do vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido), à Polícia Militar de Santa Catarina pedindo socorro após sofrer violência doméstico foi divulgado em publicação do jornal O Globo.
No áudio, a advogada relata aos agentes que foi agredida pelo marido após uma discussão. Aos militares, ela contou que Pivetta teria a chamado para orar e, posteriormente, tentou estrangulá-la com uma coberta.
Matéria na íntegra divulgada pelo O Globo abaixo:
Após uma sessão de espancamento, Viviane Cristina Kawamoto Pivetta, mulher do vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, pediu ajuda à polícia. Aos prantos, a advogada relatou uma tentativa de estrangulamento, chutes e pancadas na cabeça. O GLOBO obteve o áudio da gravação, que está sob segredo de Justiça, e foi confirmada pela defesa da vítima.
Otaviano foi indiciado pela Polícia Civil de Santa Catarina por de lesão corporal. Ele é suspeito de ter agredido Viviane. No áudio, o policial pergunta se a advogada foi agredida pelo marido. Viviane responde:
"A gente teve uma discussão durante o dia, normal... E agora à noite ele me falou: "vamos orar!" E eu fui com ele na sala e lá eu tava com a coberta e ele começou a me estrangular com a coberta. E bater com minha cabeça no sofá. E começou a me chutar. E eu, pra me defender.... E ele pegou meu telefone... "você vai ligar pra polícia? Vai ligar pra polícia? Ele pegou meu celular e começava bater no chão".
De acordo com Viviane, o vice-governador só parou de agredí-la após ela ter segurado nos testículos dele e apertado. Conforme consta no áudio, a advogada fez o telefonema em frente ao apartamento onde o casal estava. Ela informou ao policial que era um caso de violência doméstica e que o marido não havia bebido.
O advogado da vítima, Huendel Rolim, confirmou a veracidade do áudio.
- Causa espécie o vazamento do áudio da vítima, sendo que a defesa de Viviane não irá comentar o fato, em respeito ao sigilo do processo - afirmou Rolim.
Procurado pelo GLOBO, Otaviano Pivetta disse que estava no trânsito e não poderia falar. A reportagem aguarda o retorno do contato.
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